Vendo 2010 - 3.700 Km

Vendo 2010 -  3.700 Km

quarta-feira, 20 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Nissan lança Tiida 2012


Chegam ao mercado brasileiro as versões 2012 do Nissan Tiida, tanto na versão hatch quanto na sedã. Com mesmos preços e mesmas motorizações, o destaque do lançamento são os novos itens de série.

O Tiida Sedan será vendido apenas com o propulsor 1.8 e transmissão manual de seis marchas. Ele terá menos novidades, ganhando apenas o ajuste de altura do banco do motorista, item antes disponível apenas para o hatch. O preço de tabela continua sendo de R$ 44.500.

A versão de entrada do hatch, com câmbio manual de seis velocidades, tem agora rodas de liga leve de 16 polegadas de série. A SL ganha novos para-choques e saias laterais com design esportivo na cor do carro, além de um aerofólio na traseira. Ganha ainda o sistema i-Key, antes oferecida apenas na versão SL com transmissão automática.

O preço do Tiida começa em R$ 50.990. A SL manual fica em R$ 56.190 e R$ 60.290 na automática.
Todos as versões ganham ainda a possibilidade de serem pintados na cor branca.

sábado, 9 de abril de 2011


Se no começo deste século, Honda e Toyota viviam sozinhas em seu habitat com o CR-V e RAV-4, respectivamente, uma década depois, a disputa se encontra muito mais acirrada com a presença dos igualmente asiáticos, mas de origem sul-coreana Kia Sportage e Hyundai iX35. A verdade, no entanto, é que os pioneiros de origem japonesa ainda geram muita procura por aqueles que não colocam o modismo como fator principal na lista dos motivos de compra.

Tanto o CR-V como RAV-4 já consolidaram seu espaço no mercado. Há cerca de dez anos, chegaram em suas versões 4x4, ainda como uma alternativa para quem queria um utilitário urbano com aspiração off road. Anos mais tarde e diversas mudanças no perfil do consumidor e no trânsito urbano depois, seus fabricantes decidiram comercializar suas configurações 4x2 no Brasil.

A Honda teve a sacada primeiro e, em 2008, trocou o Japão pelo México para importar o 4x2 americano. Com isso, a versão de entrada, mais barata, fez as vendas do modelo saltarem. Em 2010, a Honda fechou com 18.743 unidades do CR-V, enquanto a Toyota amargou com apenas 1.947 modelos do RAV-4. No final do ano, no entanto, a linha 2011 do SUV da Toyota passou a contar com a opção 4x2, mais em conta. O lançamento já começou a mostrar influência positiva na média comercial do veículo.

Os dois quase empatam na oferta de equipamentos: airbag duplo, freios ABS, trio elétrico, CD player com MP3, rodas de liga leve de 17 polegadas, controle de velocidade, direção elétrica e bancos revestidos de tecido. O RAV-4 agrega faróis de neblina, retrovisores externos com luz de mudança de seta e ar-condicionado dual zone automático, enquanto o CR-V traz sistema manual.

No resumo dos carros, a aparência, o espaço e a forma de dirigir são de utilitário, o conforto e o acabamento são equivalentes aos de um sedã e o comportamento mecânico... Bom, este é um dos principais fatores que desempata este comparativo. Em que você aposta? Honda CR-V LX, por R$ 85.700, ou Toyora RAV-4, por R$ 92.500?

Campeão de vendas, mas com desempenho inferior

Best seller na lista dos modelos da Honda, não é difícil se deparar com um CR-V pelas ruas, afinal, ele só ficou atrás do Hyundai Tucson e do Mitsubishi Pajero em vendas, no ano passado. Atributos ele tem: design atraente, consumo moderado, espaço e conforto. Falta, no entanto, conjunto mecânico para acompanhar esta lista de predicados.

O CR-V traz sob o capô um motor de 2,0 litros SOHC i-VTEC 16V de 150 cv e 19,4 mkgf de torque. Associado a ele há um câmbio automático de cinco velocidades. O bloco não tem força suficiente para carregar o utilitário, principalmente em ladeiras e em ultrapassagens na estrada, enquanto o câmbio parece se perder em meio às mudanças de velocidade. A impressão que se tem é que o carro está sempre se esforçando para embalar, mesmo quando carrega apenas o motorista.

O trunfo do CR-V está no espaço a bordo. O assoalho plano, tanto no local onde normalmente fica o câmbio (este está no painel), como na parte traseira, garante espaço suficiente para cinco passageiros viajarem sem nenhum aperto. No porta-malas, 524 litros, sendo que o espaço pode ser dividido por uma cobertura rígida, de acordo com a necessidade do motorista.

Na lanterna, mas com conjunto mecânico em sintonia

O desenho conservador perto dos atuais concorrentes e a falta de mimos para cativar os passageiros são fatores que podem deixar o modelo atrás não só do CR-V, mas de diversos rivais no segmento. O mérito do SUV da Toyota, no entanto, vai além do visual e se encontra no desempenho do modelo.

O motor de 2,4 litros 16v VVT-I de 170 cv e 22,8 mkgf surpreende o motorista, já que, em função de ter maiores dimensões que o concorrente, dá a impressão de ser mais lento. Engano. O RAV-4 tem potência e força para arrancar e embalar numa rodovia e suavidade para trafegar no anda e para dos congestionamentos. Há um fina sintonia entre motor e câmbio no modelo da Toyota.

Assim como o CR-V, o RAV-4 não deixa a desejar quando o assunto é espaço. No bagageiro vão 540 litros. O único porém fica por conta da abertura do porta-malas. A porta, que carrega o estepe, abre horizontalmente. Ou seja, é preciso mais espaço atrás do carro para ter acesso completo ao compartimento. Os bancos podem ser rebatidos por inteiro, criando uma superfície plana em toda a parte traseira.

Veredicto de Anelisa Lopes - travamento automático para as portas e sensor de estacionamento são exemplos de exigências da vida moderna que não podem ser meramente descartadas em um segmento tão competitivo. Apesar de tratarem os passageiros com esmero, os dois utilitários já parecem ter ficado em algum momento da história frente aos concorrentes sul-coreanos. A expectativa é que em um curto prazo de tempo, tanto a Toyota como a Honda mostrem novas gerações para seus SUV´s.

Enquanto isso não acontece, vale apostar na confiabilidade das marcas. A Honda sai na frente no número de unidades vendidas, mas a Toyota ganha no conjunto espaço, conforto, dirigibilidade e desempenho. Com esse pacote, o cliente ficará mais satisfeito a bordo do RAV-4.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Versão mais potente do Audi A3, RS3 chega em Setembro por R$ 290mil




Entre os roncos dos motores de vários Porsche, Ferrari e Bentley ouvidos nas estreitas ruas do Principado de Mônaco, não é só pelo barulho de seu cinco-cilindros 2.5 turbo de 340 cv que o novo Audi RS3, versão mais poderosa do A3, se destaca. O hatch alemão, que chega ao Brasil em setembro com preço estimado em R$ 290 mil e em lote de 20 unidades (para 2012 serão 40), oferece um pacote esportivo de dar inveja a modelos mais caros.
Apesar de ser menos potente que os chamados supercarros, ou mesmo que a maioria dos demais Audi RS, o RS3 honra seus ancestrais campeões do Mundial de Rali nos anos 80, com o alemão Walter Röhrl e a francesa Michèle Mouton. Estabilidade, capacidade de tração e aceleração brutal são seus destaques. Para comprovar isso, a Audi demarcou a avaliação no chamado Col de Brouis, trecho de estrada estreita e sinuosa nas montanhas do sudeste francês.

A segurança com que seus freios o estancam antes dos “grampos” (curvas em 180º) e a velocidade surpreendente com que o hatch é catapultado na reaceleração dão ao motorista um misto de adrenalina e êxtase.

Acionado o modo de condução Sport, por meio de uma tecla no painel, um defletor no escape deixa mais rouco e evidente o grito do motor. Também faz o acelerador responder mais rápido.O RS3 conta, ainda, com controle de largada (como o do S3). Com o recurso, pode acelerar de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos. Pudera: sua relação peso/potência é de 4,6 kg/cv. Em um VW Gol 1.6, por exemplo, são 9,24 kg/cv.

E os batimentos cardíacos do motorista permanecem em alto regime com os estouros do câmbio robotizado de dupla embreagem S-tronic nas trocas das sete marchas - a última só é acionada no modo “automático”.

O sistema de tração integral quattro ganhou novo conjunto de acoplamento para o eixo traseiro. Na frente, os para-lamas e as grades no para-choque são de fibra de carbono, para reduzir o peso. O carro não traz itens como ajuste elétrico para o volante. Aliás, os bancos esportivos tipo concha (opcionais) nem regulagens elétricas têm.

FICHA TÉCNICA:

AUDI RS3
Preço estimado - R$ 290 mil
Motor - 2.5, 5 cil, 20V, gasolina
Potência (cv) - 340 a 5.400 rpm
Torque (mkgf) - 45,9 a 1.600 rpm
Câmbio - Automatizado, 7 m.
Velocidade máxima - 250 km/h (limitada)
0-100 km/h - 4,6 segundos
Peso - 1.575 kg

terça-feira, 5 de abril de 2011

Venda de veículos bate recorde no trimestre




Os emplacamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus cresceram 4,72% na comparação do acumulado de janeiro a março de 2011 com o mesmo período de 2010, saltando de 788.010 unidades para 825.206. Foi o melhor resultado na história da indústria automobilística brasileira.

Comparando os meses de março e fevereiro, o setor avançou 11,68%, passando de 274.154 unidades para 306.171. "Atrelado às taxas e prazos atraentes no financiamento, promoções constantes no setor, o resultado dos três primeiros meses do ano também está sendo estimulado pela expansão da renda e do mercado de trabalho", afirmou Sergio Reze, presidente da Fenabrave.

Automóveis e comerciais leves
Os emplacamentos de automóveis e comerciais leves registraram alta na comparação entre os acumulados de 2011 e 2010. Juntos, os segmentos cresceram 3,63%, saltando de 750.504 unidades para 777.725 veículos no período. De fevereiro para março, os emplacamentos dos dois segmentos aumentaram 11,57%, totalizando 288.758 unidades.

Caminhões
Foram comercializados 39.413 caminhões nos três primeiros meses deste ano, contra 31.053 unidades no mesmo período de 2010, numa alta de 26,92%. De fevereiro para março, o segmento também apresentou evolução de 14,11%. Foram negociadas 14.488 unidades em março, contra 12.696 no mês anterior.

Ônibus
As vendas de ônibus evoluíram 25,03% comparando os acumulados deste ano com o de 2010, passando de 6.453 para 8.068 unidades. O resultado de fevereiro para março também foi positivo. Foram negociadas 2.925 unidades, contra 2.637 unidades, numa alta de 10,92%.

Motos
O volume de vendas de motos aumentou 8,12% na comparação entre o primeiro trimestre de 2011 e 2010, passando de 405.687 unidades para 438.647 motos emplacadas no período. Em março, o setor de duas rodas registrou 160.298 unidades, numa evolução de 10,31% sobre fevereiro, quando o segmento totalizou 145.314 motos comercializadas.

Implementos rodoviários
O segmento de implementos rodoviários cresceu 11,49% comparando o acumulado do primeiro trimestre de 2011 com o mesmo período de 2010, saindo de 11.727 unidades para 13.074. Comparando o desempenho entre março e fevereiro, o segmento cresceu 31,45%, passando de 4.118 unidades para 5.413 implementos comercializados.

Projeção para 2011
A estimativa da Fenabrave para as vendas este ano, com base em projeções da MB Associados, indica crescimento: 2,713 milhões de automóveis (mais 2,31%), 755.870 comerciais leves (11,58%), 181.593 caminhões (15,2%), 31.234 ônibus (6,10%).

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Soul flex e Sportage dão pontapé à expansão da Kia




Ao caminhar por uma grande concessionária da Kia em Itu, no interior de São Paulo, não se percebe a presença do Kia Picanto. Afinal, ele é o último resquício de uma imagem que a Kia quer deixar para trás. Nas mãos do diretor de design Peter Schreyer, a fabricante sul coreana tomou outro rumo. Design atraente, bom acabamento, motorização moderna e, especificamente no Brasil, garantia de cinco anos, são os pilares que têm conduzido a Kia a uma briga de igual para igual com concorrentes nortemaericanas e europeias.

No mercado nacional, o processo é justificado por números. Em 2010, a Kia comercializou perto de 54.500 unidades. Em 2011, o número deve saltar para 104 mil. Grande parte desta expectativa será atendida pelos recentes lançamentos da terceira geração do Sportage e da versão flex do Soul. O antigo Picanto, que já destoa da linha, será substituído no segundo semestre por um modelo totalmente diferente, com motor flex de 1,0 litro. O sedã grande Optima, o Cerato flex e o esportivo Cerato Koup também fazem parte da ofensiva para 2011.

A atenção específica em relação ao mercado brasileiro pode ser traduzida no desenvolvimento de motores bicombustíveis específicos para o país. Tanto o 1.6 como o 1.0 que virá no Picanto serão comercializados somente no Brasil. Para o bloco 1.6, foram 18 meses de estudo e avaliações. A montadora, no entanto, não divulgou o investimento no projeto.

Terceira geração do Sportage agrada

Totalmente reformulada, a terceira geração do Sportage foi mostrada ao público durante o Salão do Automóvel, em outubro. As vendas do utilitário, no entanto, começam oficialmente em abril, com valores entre R$ 83.900 e R$ 105.900. São cinco versões, com opção de câmbio manual ou automático de seis velocidades, tração 4x2 ou 4x4. Todas elas são equipadas com motor de 2,0 litros a gasolina.

As modificações estéticas e mecânicas credenciaram o Sportage a brigar de igual para igual com concorrentes de peso, como Honda CR-V, Toyota RAV-4, Chevrolet Captiva e com o meio irmão Hyundai iX35, com quem compartilha o conjunto mecânico. Na lista de rivais, a Kia ainda aponta o Suzuki Grand Vitara, o Volkswagen Tiguan e o BMW X1. O objetivo da Kia é atingir 16 mil unidades em 2011; em 2010, foram 7.436 modelos.

O conjunto formado pelo motor de 2,0 litros 16v (166 cv a 6.200 rpm e 20,1 mkgf a 4.600 giros) e pela transmissão automática de seis velocidades trabalha em harmonia para rodar em trecho urbano. As mudanças de marcha no modo drive têm pouca perda de força entre as velocidades, mas, nas ladeiras, com o carro cheio, é necessário apertar o pedal do acelerador com um pouco mais de força para embalar.

Em relação à aparência externa, o Sportage recebeu a identidade visual já presente em outros modelos, como o Cerato. O utilitário compacto cresceu em comprimento e largura, mas está mais baixo para acrescentar robustez. O acabamento interno agrada pela localização e praticidade dos comandos, assim como pelo material das peças. O pênalti está no tamanho do porta-malas de 740 litros. É bem provável que cinco pessoas com bagagem tenham de apertar suas malas no compartimento.

Entre os itens de fábrica das versões mais caras, vale citar ar-condicionado dual zone, chave inteligente com botão liga/desliga, piloto automático, câmera traseira para manobra de ré, teto solar elétrico duplo, retrovisor interno eletrocrômico e dez airbags.

Além de motor, Soul ganha transmissão diferenciada

As mudanças mecânicas incorporadas à linha 2011 do Soul ficam por conta do novo motor e da transmissão automática, que agora permite as mudanças de velocidades manualmente. Funcionalmente, o modelo ganhou novas maçanetas externas e cluster no painel. Os preços partem de R$ 52.900 e chegam a R$ 65.900, sendo quatro versões com câmbio manual e três com a caixa automática.

O bloco de 1,6 litro chega aos 130 cv de potência a 6.300 rpm e 16,5 mkgf de torque a 5.000 giros com álcool. Quando abastecido com gasolina, o Soul ganhou 2 cv na potência em comparação ao modelo anterior, de 124 cv. A transmissão automática de quatro velocidades oferece trocas manuais por meio da alavanca. Com a facilidade, as retomadas de velocidade são feitas em menos tempo, de acordo com a decisão do motorista, e não do motor.

As alterações deverão levar o Soul à meta de 18 mil unidades comercializadas em 2011, contra 8.662 em 2010, de acordo com a expectativa da montadora. A maior parte das vendas está concentrada na versão manual, com 60% de participação.

domingo, 3 de abril de 2011

Numeros de Março: Cresceu, e no RJ? O que esta acontecendo?


Os numeros de Março no nosso estado foi abaixo da critica, pois no resto do pais houve crescimento. O que está acontecendo? Veja os numeros abaixo e verifique que em relação a Março de 2010 houve uma grande queda, isto devido ao Carnaval.


Seul: Híbrido Mi-ray comemora 100 anos da Chevrolet




A Chevrolet comemora seu centenário com a exibição de um protótipo híbrido durante o Salão de Seul. Chamado de Mi-Ray, o modelo é inspirado nos ícones da marca, como o Monza SS e o Corvair Super Spyder da década de 60. O Mi-ray tem sistema híbrido formado por dois motores elétricos e outro de 1,5 litro de quatro cilindros turbo. A autonomia do modelo, no entanto, não foi anunciada.

Chery Tiggo, o rival do EcoSport que veio da China

O Ford EcoSport é um sucesso de mercado, que ficou sem concorrentes diretos até a chegada de um chinês, o Chery Tiggo, em agosto de 2009. De lá para cá, o chinês não foi exatamente um campeão de vendas, mas conseguiu emplacar 2.893 unidades no ano passado, contra as 43.044 do Ford. Armas para brigar no mercado brasileiro ele tem. Enquanto um EcoSport XL 1.6 com ar-condicionado e direção hidráulica custa R$ 53.440, a Chery pede R$ 52.990 pelo Tiggo com motor de 2,0 litros, ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, freios ABS, airbag duplo, rodas de liga leve de 16 polegadas, faróis de neblina e CD player com porta USB. Para entender essa diferença, além da quantidade de revendas espalhadas pelo Brasil (73 da Chery contra 513 da Ford), o iCarros avaliou um Chery Tiggo para saber se os carros chineses já podem acabar com a resistência no mercado brasileiro. O resultado, no entanto, ainda não foi animador. Design nada original O visual não é original e lembra um pouco as gerações antigas do Honda CR-V e do Toyota RAV-4. As linhas, embora antiquadas, no entanto, agradam pela simplicidade. Ao entrar no carro, a decepção é maior. O acabamento abusa dos plásticos de aparência frágil e peças com sensação de deja vu, como os botões dos vidros e travas, lembrando muito os usados no Volkswagen Golf. A tampa do airbag solta na unidade avaliada gera desconfiança. Fácil é achar uma boa posição de dirigir. O volante tem ajuste de altura e o espaço para motorista e passageiro é apenas suficiente. Por ser um painel de fácil adaptação para o lado do volante, o console acaba ficando muito centralizado e fora do alcance das mãos. O painel, ao menos, tem fácil leitura e as alavancas atrás do volante são intuitivas; a da esquerda é iluminada, item bastante raro nos carros atuais. Ao virar a chave, idêntica à da VW por sinal, nota-se que o isolamento acústico não é dos melhores. O som do escapamento invade a cabine. O motor de 2,0 litros a gasolina tem 135 cv a 5.750 rpm e torque máximo de 18,2 kgfm entre 4.300 e 4.500 giros. Apesar dos bons números, o propulsor Acteco é fraco nas saídas e exige mudanças de marcha frequentes em subidas, mesmo as mais suaves. A estabilidade também não passa segurança, com a suspensão macia demais e carroceria que se inclina nas curvas mais acentuadas. Por outro lado, o câmbio tem engates macios e precisos. O freio exige dosagem do pé para não estancar. Quem vai atrás tem um bom espaço para as pernas e duas pessoas viajam com conforto. No console tem um porta-copos que se abre para formar um segundo porta-objetos. O porta-malas tem 520 litros de capacidade e só peca pela porta com abertura lateral, mas para o lado da calçada. O que esperar do futuro? Vale lembrar que esse é o início das operações da Chery no Brasil, que ainda vai lançar novos modelos e ajustar os já existentes. Para convencer os brasileiros, no entanto, vai precisar melhorar para poder brigar com o Ford EcoSport e aguardar o Renault Duster, além de disputar as vendas com as minivans aventureiras como Fiat Idea Adventure e Citroën AirCross e os hatches Volkswagen CrossFox e Renault Sandero Stepway.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Novo Corolla 2012

























A palavra chave do lançamento do novo Corolla 2012 foi manter a liderança no segmento. O modelo mais vendido da história também é imbatível entre os sedãs no mercado brasileiro e fechou 2010 com 54.955 unidades contra 35.124 do Honda City e 31.215 do Civic. Para manter os bons números, a Toyota apostou em uma nova transmissão e motor em suas configurações menos potentes.

O modelo, que estará à venda a partir do final desde mês, segue o design do sedã vendido na Europa. Na frente, uma nova grade e conjunto óptico. A entrada de ar ficou maior também, além dos faróis de neblina com novos contornos. A traseira teve menos mudanças. A tampa do porta-malas é a mesma da versão anterior e as lanternas, apesar do novo formato (nas versões XEi e Altis, a Toyota adotou lanternas com LED), permanecem do mesmo tamanho. Outro item novo são as rodas de liga-leve com desenho diferenciado.

Na cabine, a Toyota manteve o mesmo nível de conforto. Os destaques ficam por conta do novo tecido dos bancos e os acabamentos com detalhes mais escuros criando um tom bicolor (o acabamento em madeira da versão Altis também ganhou uma tonalidade mais escura). Nas versões Altis e XEi, o modelo ainda conta com um novo sistema, com conectividade USB para iPod, Pen Drive e MP3/MP4 no sistema de som e Bluetooth com reprodução da agenda telefônica no visor do CD Player. O topo de linha oferece câmera de ré traseira com visor no espelho retrovisor.

Motorização

A principal novidade do modelo, no entanto, está no conjunto mecânico. Sai o 1.8 l VVT-i Flex e entra o 1.8 l 16V Dual VVT-i Flex. O propulsor também chega aliado a uma nova caixa de câmbio de seis marchas. Com álcool, o carro passou de 136 cv a 6.000 rpm para 144 cv, nas mesmas rotações.

Com o câmbio automático,o sedã não aproveita todo o poder do motor. O desempenho com câmbio manual surpreendeu. Na sexta marcha, a 120 km/h, o motor rodava a apenas 3.000 rpm. Era possível atingir a velocidade máxima na estrada sem forçar a terceira marcha (bastante longa, favorecendo a aceleração). O único pecado foram as retomadas, menos rápidas que o esperado.

Nas versões XLi e Altis, o motor é o mesmo introduzido na geração anterior, o 2.0 l 16V Dual VVT-i Flex, com potência de 153 cv, com álcool, e de 142 cv, com gasolina, nas duas configurações atingidas a 5.800 rpm. Uma pena que, por enquanto, não há possibilidade de ver como funcionaria o câmbio de seis marchas com o propulsor mais potente da linha Corolla.

Quem quiser levar para casa o modelo mais básico (1.8 l com câmbio manual) vai desembolsar R$ 63.570. Já o topo de linha Altis sai por R$ 86.570. Confira os valores da linha aqui aqui.





quarta-feira, 9 de março de 2011

10 coisas sobre: SUV

Para quem sonha em ter um utilitário, mas dificilmente sairá do asfalto, os SUVs são uma boa opção. Os modelos têm motores potentes e podem apresentar tração nas quatro rodas, mas também são confortáveis, diferentes da maioria dos utilitários mais brutos que apostam na resistência para sobreviver às trilhas e estradas de terra. Conheça 10 coisas sobre os SUVs, carros feitos para terra, mas que gostam mesmo é de asfalto.

1- Os SUV lembram veículos militares e não é à toa. Os primeiros modelos desta categoria surgiram logo depois do final de II Guerra Mundial, sendo derivados dos veículos militares. O primeiro carro que pode ser chamado de SUV é de 1948, o Rural Willys e era chamado inicialmente apenas de Station Wagon. Ele reunia a potência e a capacidade de um utilitário com o conforto de um carro de passeio

2- Afinal, o que é um SUV? A sigla vem de Sport Utility Vehicle, ou em tradução livre, veículo utilitário esportivo. Ele se diferencia da categoria dos utilitários especialmente pelo conforto que proporciona, enquanto os 4x4 propriamente ditos são mais voltados à capacidade de aguentar condições mais adversas (ficando mais próximos dos veículos militares). Podemos considerar exemplos de SUV: Ford EcoSport, Hyundai VeraCruz, Kia Sportage, Hyundai ix35 e Grand Cherokee. Já os exemplos do utilitários são: Troller T4, Hummer H2 e Jeep Wangler.

3- Em 2010, o World Records Academy,entidade que certifica os recordes mundiais, concedeu o título de SUV mais barato do mundo ao Dacia Duster. O modelo custa US$ 16.200 com tração 4x2 e US$ 18.390 para o 4X4. A boa notícia é que o modelo da marca romena está cotado para estrear no Brasil, ainda em 2011, pela Renault.

4- O primeiro carro que vai surgir da compra da Chrysler pela Fiat é um SUV. A marca italiana aproveitou o Journey e apresentou no Salão de Genebra o Freemont, versão do crossover da marca americana que será vendido na Europa com o emblema da fabricante italiana.

5- O SUV mais vendido no Brasil em 2010 foi o EcoSport. O modelo lançado em 2003 foi um marco na história dos SUVs no Brasil, já que quebrou o senso de que para comprar um carro aventureiro era preciso desembolsar uma boa grana. Ele também é o modelo mais barato, custando R$ 53.070 e tendo vendido 43.044 unidades em 2010.

6- Antes da faixa dos R$ 100 mil o consumidor brasileiro tem boas opções de SUVs. Além do Ford EcoSport, o comprador pode optar pelo Hyundai Tucson (R$ 68.900), Mitisubishi Pajero TR4 (R$ 68.590) e até mesmo pelo importado Kia Sportage (R$ 83.900). Já quem quiser gastar um pouco mais tem opção do Hyundai Santa Fe (R$ 125 mil) e o Toyota SW4 (R$ 154 mil).

7- Já quem quer realmente gastar dinheiro, mas comprar um SUV confortável e bastante potente pode optar pelos tops do mercado. O modelo mais caro do Brasil é o Porsche Cayenne Turbo 4.8 V8 Tiptronic, com 500 cv de potência e preço de R$ 555 mil. Outra opção é o Audi Q5 3.2 V6 FSI com 269 cv de potência e que custa R$ 259.900.

8- O primeiro SUV a contar com um motor flex no Brasil foi o Mitsubishi Pajero Sport, que chegou ao mercado nacional em 2009. Na época era uma inovação importante devido à fama de beberrões dos utilitários esportivos. Entretanto, em seu lançamento estava longe de ser um carro barato, custando R$ 109 mil. Hoje existem já boas opções de SUVs flex. no mercado. Na Mitsubishi, por exemplo, é possível adquirir um Pajero TR4 de 140 cv com motor 2,0 litros por cerca de R$ 68 mil.

9- Outra inovação que será importante no que diz respeito ao consumo dos SUVs é o motor híbrido. A Porsche foi uma das primeiras a colocar um veículo da categoria nas concessionárias, lançando o Cayenne S Híbrido, que tem média de 12,25 km/l. O SUV custa, na Europa, cerca de R$ 155 mil. Outras marcas já estão prometendo lançamentos. No Salão de Genebra, que está acontecendo na Suíça (3 a 13 de março de 2011), a Audi apresentou uma versão híbrida do Q5, que irá fazer 14,3 km/l.

10- Apesar de serem associados aos americanos, os SUVs não são os carros mais vendidos nos Estados Unidos. O modelo mais vendido por lá na categoria SUV é o Honda CR-V, com 203 mil unidades em 2010.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Fiat Freemont


Outra novidade apresentada em Genebra que ganhará as ruas brasileiras no segundo semestre será o Fiat Freemont. Baseado no Dodge Journey 2011, é o primeiro veículo desenvolvido em conjunto com o grupo Chrysler, do qual a Fiat tem atualmente 25% de participação.Ele é produzido na planta de Toluca, no México, e é exportado para os Estados Unidos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Internauta flagra Peugeot 308 hatch em Cascavel, no Paraná




Nova família chega até o final do ano para aposentar a linha 307.
Apesar da placa da França, modelo poderá ser produzido na Argentina.



Flagrei o 308 andando sem disfarçes na cidade de Cascavel, no Paraná.

Frota de SP chega neste mês a 7 milhões


A frota paulistana vai atingir neste mês a impressionante marca de 7 milhões de veículos. Segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que recebe informações da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), janeiro já fechou com 6.973.958 de carros, motos, caminhões e ônibus. Os números de fevereiro ainda serão divulgados, mas, seguindo a evolução mensal dos emplacamentos, o último milhão está prestes a ser alcançado.

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Jardim Ângela tem maior nº de mortos no trânsito

Nos últimos 11 anos, número de motos aumentou 136%

O mais surpreendente é que, enquanto a cidade demorou oito anos para pular de 5 milhões para 6 milhões - de janeiro de 2000 a 2008 -, os 7 milhões serão batidos em apenas três anos. Com um detalhe: São Paulo tem 17 mil quilômetros de vias pavimentadas. Para-choque a para-choque, a frota atual formaria uma fila de 26 mil quilômetros de ruas e avenidas, quase duas vezes a distância de São Paulo até Cabul, no Afeganistão. Para efeito de comparação, na década de 1970 a capital registrava 965 mil veículos para número parecido de vias: 14 mil quilômetros.

'O aumento da frota registra a riqueza da cidade, mas também mostra uma situação burra, um grande erro', alerta Aílton Brasiliense, presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e ex-diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). 'Com mais carro e mais trânsito, há um sobrecusto na tarifa do ônibus, há mais poluição, a velocidade média cai. Aí você precisa de mais caminhões para transportar as mercadorias. Vira um círculo vicioso.'

A frota paulistana ainda infla em uma velocidade seis vezes superior ao crescimento da população. São Paulo tem agora 630 veículos para cada mil habitantes. O Japão tem 395 veículos/mil moradores, enquanto os Estados Unidos têm 478 e a Itália, 539. Ao longo do último ano, a cidade recebeu mais 27 mil veículos por mês - o aumento foi de 4% em relação a 2009, mas de mais de 45% desde que o rodízio municipal foi criado, em 1997. O maior crescimento ocorreu entre carros, motos e veículos utilitários. O número de ônibus permaneceu quase estável e o de caminhões caiu 3,2%, de acordo com o Detran.

Acidentes. Um aspecto curioso é que o crescimento da frota paulistana não significou aumento de mortes no trânsito. A cidade de São Paulo vem registrando queda contínua nos últimos anos. Em 2009, ano do último levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), foi registrada na capital a menor taxa de morte dos últimos 22 anos: 1.382 casos, número 54% menor do que os 2.981 de 1987.

Na comparação com outros lugares do País, São Paulo surpreende ainda pela baixa proporção de mortes em relação à frota de carros. Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes, em 2008 o Maranhão liderava o ranking brasileiro de mortes por 100 mil veículos. Foram 197 vítimas para cada 100 mil carros. O Estado de São Paulo tinha o trânsito menos violento quando comparado à frota: 42 vítimas para cada 100 mil carros.

Esses dados na capital são ainda menores. Em dezembro de 2009, São Paulo registrava 20,7 mortes para cada 100 mil veículos. O que não significa que o trânsito seja tranquilo. Por causa da queda do total de assassinatos, hoje há menos homicídios por arma de fogo do que mortes no trânsito da capital.

quarta-feira, 2 de março de 2011

RARIDADES EM MINHA MÃO




















































Veja a raridade!!! Gol 2002 com 24.000 Km.
Unico dono.






















Em 2001, a Volkswagen apresentou a Microbus Concept, uma reinterpretação da clássica Kombi que infelizmente não passou de um mero carro-conceito. Dez anos depois, a marca está disposta a se redimir com a New Bulli, que já desponta como séria candidata a estrela do Salão de Genebra.

O protótipo foi concebido para ser um veículo prático e espaçoso, mas preocupado com a sustentabilidade. Equipada com um motor elétrico que produz 85 kW, a Bulli conta com assistência de uma bateria de íon-lítio com capacidade de armazenamento máxima de 40 kWh. Tanta tecnologia se traduz em uma autonomia de 300 quilômetros com uma única carga. Segundo a VW, caso seja necessário recarregar, o processo leva menos de uma hora se realizado em postos de recarga especialmente projetados para carros elétricos.

O desempenho da Bulli também não decepciona. A fabricante informa que a van acelera de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 140 km/h, limitados eletronicamente. A VW diz que o protótipo pode ser equipado com motores de menor cilindrada e projetados para serem econômicos.

Quanto ao design, as referências à antiga Kombi estão por todos os lados. A lembrança mais marcante, no entanto, está na dianteira: trata-se do “V” que divide a pintura do carro em dois tons, que foi atualizado nesta nova versão.

Ainda que a Bulli não tenha alguns elementos clássicos que equipavam as primeiras Kombis, a equipe de Walter de Silva conseguiu projetar um veículo que combina a nostalgia do passado com as tendências do estilo VW para o futuro. Uma solução criativa encontrada pelos designers é o desenho dos faróis de neblina: arredondados, eles lembram o formato dos faróis de sua ancestral.

De lado, o teto elevado com a parte acima da linha de cintura pintada de branco aproximam a Bulli da antiga Kombi. O mesmo acontece com as rodas de 18 polegadas, cujo desenho foi inspirado nas calotas cromadas da Volkswagen. O ar de veículo utilitário, no entanto, faz parte do passado. A Bulli ganhou status de minivan, principalmente pela ampla área envidraçada, que inclui até janelas de formato retilíneo nas colunas “C”.

A traseira segue o estilo minimalista que caracteriza o design alemão. As clássicas lanternas verticais (que cresceram de tamanho com o passar das gerações) foram trocadas por peças horizontais equipadas com LEDs. Os elementos retangulares, presentes na maioria dos lançamentos da marca, também marcam presença. O toque final é o nada discreto logotipo VW na tampa do porta-malas.

Por dentro, novamente o conceito de “menos é mais” dá as caras. O volante de apenas dois raios e o enorme velocímetro fazem o motorista voltar no tempo, tamanha a semelhança com a Kombi (ou T1, como chamavam os alemães). O banco também é interiço, oferecendo espaço para três ocupantes.

O lado futurista da Bulli aparece no console central, que possui um iPad que faz o papel de tela multifuncional. Além de contar com aplicativos que permitem acesso rápido à Internet e a uma vasta biblioteca de músicas e arquivos digitais, o tablet da Apple exibe funções como os sistemas de Bluetooth e navegação por satélite (GPS). Até os comandos de ventilação e ar-condicionado foram integrados ao iPad. O sistema de som, por sua vez, carrega um nome de respeito: ele foi projetado pela Fender, a fabricante de instrumentos musicais preferida de Jimi Hendrix.

Se você estranhou a falta de itens mais prosaicos, como o conta-giros e a alavanca de câmbio, a própria Volkswagen explica: enquanto o tacômetro é dispensável em automóveis equipados com motor elétrico, a manopla do câmbio foi trocada por um interruptor que liga o motor e seleciona as marchas que fazem o carro andar para frente ou para trás. Outro botão seletor controla o sistema de iluminação externa.

A modularidade é outra característica das minivans presente na Bulli. Os bancos da frente podem ser parcialmente rebatidos, enquanto que o banco traseiro é rebatível. Nesta configuração, a capacidade volumétrica do porta-malas salta para 1.600 litros. Mas se a intenção é acomodar pessoas, não há problema: os bancos do veículo podem ser totalmente reclinados, como nas antigas Kombis, que já serviram de moradia sobre rodas para muitas famílias.

Koenigsegg exagera de novo com o Agera











Motor do bólido que vai a Genebra tem 1.115 cavalos.





A Koenigsegg levará ao Salão de Genebra, de 3 a 13 de março, mais um de seus carros extravagantes. Desta vez a empresa construiu um bólido com motor V8 de cinco litros, biturbo, de 1.115 cavalos (1.100 bhp) quando abastecido com E85 (etanol com 15% de gasolina).

Segundo o fabricante o Koenigsegg Agera, inspirado no modelo CC, faz zero a 100 km/h em menos de 3 segundos.

O G1 informa que o carro tem estrutura de fibra de carbono de apenas 70 kg, mas o peso total chega a 1.330 kg. A velocidade máxima é de 440 km/h. O preço não foi divulgado.

Uno passa o Gol e lidera vendas de automóveis





Pela primeira vez o Uno, da Fiat, foi o automóvel mais vendido no mercado brasileiro, com 21.397 unidades. O compacto ultrapassou o Gol em fevereiro, que ficou com 20.989 unidades. A última vez que o carro da Volkswagen havia deixado a liderança foi nos meses de setembro e outubro de 2006, quando perdeu para o Palio, também da Fiat. No cômputo anual, contudo, o Gol é líder há 24 anos.

Apesar da pequena diferença, de 408 unidades, os números enfatizam a antiga disputa entre Fiat e Volkswagen no País. Em janeiro, a marca alemã tirou da Fiat a tradicional liderança em vendas no segmento de automóveis e comerciais leves, com 54.549 unidades ante 46.722 da concorrente. No mês passado, a Fiat recuperou o posto, com 60.744 mil veículos, enquanto a Volks vendeu 54.364. Na soma do bimestre, a fabricante italiana segue em segundo lugar, com 1.447 unidades atrás.

Na soma de vendas dos dois modelos no ano, o Gol tem ampla vantagem, com 44.048 unidades, ante 38.282 do Uno. Os dois números incluem as versões antigas - o Mille responde por 50% dos negócios (com preços a partir de R$ 23,2 mil), enquanto o Gol G4 fica com cerca de 20% (R$ 27,5 mil). As novas versões com quatro portas custam a partir de R$ 28,1 mil e R$ 30,8 mil, respectivamente.

Em relação ao primeiro bimestre de 2010, as vendas do Gol cresceram 30%. As do Uno, 86,8%. A ascensão do modelo da Fiat começou a ocorrer a partir de maio, quando a empresa lançou o novo Uno, totalmente renovado e com um design que tem atraído principalmente os jovens consumidores. Um mês após o lançamento, o Uno já ocupava o segundo lugar na lista dos mais vendidos. Antes, sua posição era restrita ao quarto ou quinto lugar. Há duas semanas, o Uno ganhou reforço extra da versão duas portas (R$ 26,5 mil).

Apelo jovem. "Ao mexer no Uno, a Fiat trouxe um carro totalmente renovado, com apelo mais jovem, e abriu uma fatia de consumo que antes não conseguia ter com o Palio", avalia Lucas Copelli, da Vallua Consultoria e Gestão. "É cool ter um Uno", diz ele, ressaltando o preço e as cores diferentes e chamativas do modelo, que foi criado com base em sugestões feitas pelos consumidores.

Copelli cita que o Gol, renovado em 2008, segue com as características de robustez e bom valor de revenda, mas "precisa do salto que o Uno conseguiu dar - um carro totalmente diferente com precificação próxima à do anterior".

Tendência

Em nota, a Volkswagen informa entender "que o resultado das vendas em um único mês não reflete necessariamente uma tendência de mercado". Reforça "que o Gol permanece na liderança no acumulado de 2011, com vendas de 44.048 unidades, ou 5.766 unidades à frente do segundo colocado."

A montadora afirma ainda que "trabalha para continuar merecendo a confiança dos consumidores e, com este objetivo, atingiu total de vendas de 108.913 unidades no acumulado deste ano, representando um crescimento de 32,4% (em relação ao primeiro bimestre do ano passado) e garantindo a liderança da marca com uma participação de 22,3% em 2011".

No mesmo período, a Fiat cresceu 14,4% e tem hoje 22% de participação no mercado de automóveis e comerciais leves.

Na lista dos modelos mais vendidos em fevereiro estão também o Fox (13.157 unidades), o Siena (10.161), o Celta (9.990) e o Corsa sedã (9.335). O Palio continua na sétima posição, com 7.359 unidades vendidas. O modelo, que muitos anos ficou em segundo lugar na relação, vem perdendo espaço desde o lançamento do novo Uno.