Vendo 2010 - 3.700 Km

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Honda faz recall de 143 mil motos no Brasil


A onda de recalls afetou dessa vez o setor de duas rodas no Brasil. A Moto Honda chamou, nesta quarta-feira, 31, os proprietários das motocicletas NXR 150 Bros (modelos 2009 e 2010, a gasolina) e XRE 300 (modelo 2010) para a substituição do acelerador.

De acordo com a montadora, o defeito provoca um retorno lento do acelerador, podendo levar à perda de controle da motocicleta, com eventual queda. A chamada envolve 143.299 motos.

O recall começa a partir de 5 de abril e durará seis meses. A Honda disponibilizou o telefone 0800 77 05 125 para informações.

Avaliação da opção mais vendida do Ford EcoSport


A enfeitada versão Freestyle responde por metade das vendas do EcoSport
O EcoSport foi uma grande sacada da Ford no mercado brasileiro: um utilitário esportivo totalmente urbano e com custo/benefício atraente. E, dentro da própria linha EcoSport, a marca teve outra boa ideia: a versão Freestyle.
Ela tem visual levemente mais aventureiro e vem bem equipada. Deu tão certo que, de série limitada em 2005, a configuração hoje ultrapassa os 50% de participação nas vendas totais do modelo no país.

A receita é simples. O EcoSport Freestyle tem apliques estéticos que tentam emprestar um jeito mais jipeiro e robusto ao utilitário esportivo compacto. A versão tem faróis escurecidos, rodas de liga leve aro 15 com desenho diferenciado e pneus de uso misto Pirelli Scorpion. Além disso, conta com detalhes na cor cinza nas carcaças dos retrovisores. O mesmo tom foi aplicado no interior nas saídas do ar e na manopla do câmbio, assim como por fora, nas molduras laterais e nas barras da grade frontal, novidades que surgiram no último e recente face-lift do utilitário esportivo, em fevereiro.

De quebra, o modelo passou a ostentar o próprio nome em letras bem separadas na ponta do capô.

A Freestyle ainda reúne um bom pacote de equipamentos. Estão lá ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico com vidros com sistema um toque, banco do motorista e volante com regulagens de altura, alarme, aviso de faróis acesos, entre outros. Nesta reestilização, a configuração ainda ganhou computador de bordo e quadro de instrumentos com novos grafismos, iluminação branca e aviso de portas abertas.
Outra novidade para toda a linha foi a chave tipo canivete com keyless.

O motor é o conhecido 1.6 flex, de 105 cv com gasolina e 111 cv com etanol a 5.500 rpm e torque máximo de 15,8/16,8 kgfm a 4.250 rpm. Com isso, o Freestyle parte dos R$ 57.190 – sem oferecer qualquer item de segurança, nem como opcional. Mas parece o suficiente para o modelo enfrentar seus demais rivais pseudo-off-roads, como Fiat Palio Adventure e Volkswagen CrossFox. E também para o Eco, lançado no distante ano de 2003, reinar sozinho ainda por um tempo. Até porque as marcas rivais demoraram a esboçar alguma reação. A versão jipinho do Chevrolet Agile deve chegar no fim do ano, enquanto o Renault Duster, SUV derivado do Logan, só no ano que vem. Mas esta vai ser uma briga provavelmente só para a segunda geração do Eco, prevista também para 2011.

Impressões ao dirigir

O Ford EcoSport Freestyle 1.6 cumpre bem o papel de ser um jipinho alto para desfilar no asfalto. E tem um desempenho condizente com a proposta. Os 111 cv do motor oferecem arrancadas apenas razoáveis, mas de bom tamanho para um uso urbano e para um veículo com mais de 1,2 tonelada. O motor não chega a responder prontamente ao pedal do acelerador e o zero a 100 km/h é feito em 13,8 segundos. As retomadas deixam ainda mais a desejar. O torque só é liberado em sua plenitude acima dos 4 mil giros. Ou seja, o propulsor demora a encher e as reduzidas de marcha se fazem necessárias para o modelo pegar força para fazer ultrapassagens ou encarar aclives.

O comportamento dinâmico do EcoSport, por sua vez, surpreende em alguns momentos. Apesar da altura, o modelo torce pouco nas curvas. E, mesmo em velocidades altas, não faz menção de desgarrar. Nas retas, a comunicação entre rodas e volante passa a ficar imprecisa a partir dos 140 km/h, perto da máxima de 160 km/h.
Nas freadas bruscas, o peso da traseira é sentido e o SUV da Ford tende a mergulhar além do recomendável.

Por dentro, a vida a bordo tem seus prós e contras. O espaço para cabeças é generoso, a posição elevada de dirigir dá uma boa noção do que ocorre fora do veículo e a ergonomia do modelo é muito bem pensada, com comandos ao alcance das mãos e ajustes de altura do volante e do banco. O espaço para pernas, porém, é sofrível como em qualquer compacto e o acabamento interno continua ruim, com materiais que aparentam baixa qualidade, encaixes mal feitos e rebarbas aparentes. No consumo, o modelo avaliado anotou a média, sofrível, de 6,4 km/l com álcool, sendo 2/3 do percurso feito na cidade.

Hyundai anti-Nano, o H800, deve ser vendido no Brasil


Modelo de baixo preço da marca coreana tem programação de ser vendido em todo o mundo. Aqui, talvez ele ganhe fabricação nacional
A quantidade de e-mails que recebemos de gente no Brasil querendo comprar o Tata Nano, carrinho indiano que ostenta o título de mais barato do mundo, dá uma amostra da popularidade do carro no país (e em todo canto). De olho nesse novo segmento, a Renault poderá produzir por aqui o Bajaj ULC, mas ela não é mais a única candidata a comercializar veículos superbaratos. A Hyundai também começou a testar na Índia, disfarçado de Atos (carro que já foi vendido por aqui), o H800, modelo que deve custar 200 mil rúpias. É o dobro do que custa um Nano, mas ainda bastante barato: cerca de R$ 7.400. Como o plano da coreana é vender o carro em todo o planeta, o Brasil certamente está incluído no pacote.

Para facilitar a chegada do H800, a Hyundai já anunciou que terá uma fábrica no Brasil, mais especificamente em Piracicaba, para a produção do i20, que concorrerá com VW Gol, Fiat Palio e Chevrolet Celta. Dali também pode sair o H800, especialmente considerando o quanto carros como o Nano podem ser campeões de venda em um país com tanto potencial de motorização quanto o nosso.

Desenvolvido sob o código P08, o novo carro da Hyundai terá motor de 800 cm³ e três cilindros, com 12 válvulas (quatro por cilindro). O câmbio deve ser um manual de cinco marchas. Todo de alumínio, ele já está habilitado a obedecer às normas Euro5, bastante rigorosas em termos de emissão de poluentes. A suspensão será independente na dianteira e por barra de torção na traseira.

A procura por revendedores país afora

Montadoras precisam encontrar novos revendedores mas não relaxam no alto nível de exigências

O aumento da competitividade e do mercado brasileiro provocou certas mudanças nas relações entre montadoras e concessionários.

Nos anos 90, as marcas recebiam toda a sorte de candidatos e se davam ao luxo de escolher. Hoje não é bem assim: elas é que têm de sair em busca de revendedores. Principalmente as chamadas New Commers, os fabricantes que entraram no país a partir de 1990 e tentam garantir um lugar ao sol, junto das quatro grandes tradicionais do mercado – Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen. Ávidas por aumentar o tímido share, as marcas sabem que precisam de volume e que isso passa diretamente pela ampliação da rede. As buscas, porém, geralmente miram em grupos empresariais sólidos e capitalizados, de preferência com experiência no ramo e que disponham de uma área adequada para montar a concessionária.

Estima-se que, para implementar um ponto de venda, o investidor desembolse, em média, US$ 1 milhão – aproximadamente R$ 1,7 milhão. Se a concessionária incluir uma área de serviços completa, com oficina, pintura e lanternagem, esse valor pode até triplicar. Quer dizer, na chamada prospecção de “parceiros” que as marcas realizam, o candidato a concessionário precisa ter “bala na agulha”. Daí a escolha geralmente recair em grupos empresariais consolidados. Além disso, experiência no varejo e, de preferência, com revendas de automóveis, mesmo de outras marcas, são características mais do que desejáveis. “Procuramos pessoas envolvidas com o negócio, que se propõem a dedicar-se integralmente ao novo negócio. De preferência, com experiência em concessionárias, com bom potencial financeiro e envolvidas com a sociedade local”, resume Alberto Pescumo, gerente geral comercial da Honda Automóveis.

Um pré-requisito importante é justamente a origem da sociedade ou do próprio empresário. De maneira geral, os novos revendedores são da região onde vai ser instalada o ponto de venda. Além do futuro concessionário conhecer bem o mercado local, ele acaba tendo, consequentemente, bom trâmite e relacionamento com a comunidade. “Geralmente ele conhece todo mundo, está em contato com a sociedade local, já opera algum varejo na região, de outra marca ou outra atividade comercial de varejo. Procuramos grupos locais por conta dessa regionalidade”, explica Domingos Boragina Neto, diretor comercial da Citroën.

Mas a escolha da região é tão criteriosa quanto a escolha do novo lojista. As montadoras fazem constantes estudos do chamado geomarketing. Ou seja, analisam o potencial de mercado de uma cidade e região através de dados como PIB, renda per capita, faixa etária, tipos de comércio do local, fluxo de pessoas nas avenidas, pontos de venda da concorrência, entre outros. Mas a principal análise recai sobre o Renavam, ou seja, o número de emplacamentos registrados no município e adjacências. A venda de automóveis na região, inclusive, influencia no tamanho da revenda. “É dimensionado em função do mercado. Além disso, saber o tamanho da frota circulante da marca na região também define o tamanho da loja e o potencial de vendas”, explica Ricardo Gondo, diretor de vendas e de rede da Renault.

As vendas, por sua vez, são estimadas por um cálculo simples. Pega-se o volume de automóveis e comerciais leves emplacados naquela região. Se a marca tem 4% de participação no mercado brasileiro, por exemplo, calcula-se 4% do mercado local e daí define-se o potencial de vendas daquela revenda. Se a meta da marca for 8% no ano, então projeta-se a revenda para vender o equivalente a 8% dos emplacamentos da região. “O que define o tamanho é mercado e indústria. É preciso verificar qual o potencial, o quanto a marca almeja de participação e ver qual volume vai gerar para definir como vai ser o investimento”, diz Leonizio Alcantara, gerente nacional de desenvolvimento de rede da Ford.

Instantâneas

# Em geral, a construção de uma concessionária leva um mínimo de nove e um máximo 18 meses para ser concluída.
# As relações entre montadoras e revendedores são regidas pela chamada Lei Ferrari, a lei 6.729 /79, que tem esse nome por ser de autoria do então deputado Renato Ferrari.
# A análise do Renavam nas regiões pode enganar.
Palmas, capital do Tocantins, chegou a registrar
22 mil veículos por ano. Fruto de incentivos fiscais locais que fizeram com que locadoras de automóveis emplacassem boa parte de suas frotas na cidade.
# Sérgio Habib, ex-presidente da Citroën do Brasil, ainda é um dos maiores concessionários da marca. O executivo possui 37 lojas das 136 que a montadora possui no país.
# A Ford tem concessionários só para automóveis de passeio, utilitários e pick-ups leves, que comercializam do Ka a F-250, e outro só para veículos comerciais, que vendem F-350, caminhões e a van Transit.

Questão de classe

Nas chamadas marcas premium ou outras com produtos bem específicos, o perfil do revendedor não muda muito. Capacidade de investimento, experiência no ramo e espírito empreendedor estão entre as exigências básicas para candidatos a concessionários de marcas como Mercedes-Benz, BMW, Land Rover, Audi e Porsche. É claro que o potencial de vendas para análise de uma região não se retém aos números. Afinal, trata-se de veículos com preços geralmente acima dos R$ 100 mil, o que requer também um estudo detalhado do poder aquisitivo local.

Também há algumas peculiaridades de marca para marca. A Land Rover, por exemplo, é emblemática. Especializada em veículos fora-de-estrada, a montadora britânica prefere candidatos a revendedores que tenham uma espécie de “espírito da marca”. “Somos um nicho dentro do nicho. Para isso, é preciso ter afinidade. Nem sempre o maior e o mais capacitado têm o resultado esperado. O revendedor que entende a marca tem melhor afinidade com o cliente”, defende Luiz Tambor, diretor de vendas e marketing da Land Rover.

Veículos híbridos não devem chegar ao Brasil (Que Pena)

Os carros híbridos não deverão chegar ao Brasil por conta do etanol, que continua sendo para o País a melhor alternativa para os combustíveis fósseis, e também pelo alto custo da tecnologia do produto. A previsão do vice-presidente de Engenharia da GM do Mercosul, Pedro Manuchakian, é que no futuro o Brasil, ao contrário de países como Estados Unidos e Japão, receberá diretamente os veículos elétricos.

“Esses modelos deverão chegar após a exaustão do trem de força dos combustíveis líquidos”, prevê o executivo, lembrando também da tendência do uso do etanol na América do Sul, onde o Brasil ganha papel de destaque nas exportações do álcool gerado da cana-de-açúcar.

A realidade brasileira, no entanto, não impediu a apresentação do modelo elétrico da Mitsubishi, o i-Miev, fabricado no Japão. Apesar do carro ter chegado ao Brasil para satisfazer o olhar dos curiosos, a montadora japonesa estima que o produto possa ser comercializado entre 2011 e 2012 para empresas e entidades governamentais no País. Para o brasileiro que quiser enfrentar o preço salgado de cerca de US$ 40 mil (na origem, com acréscimo de impostos aqui), o veículo poderá ser vendido ao público a partir de 2013.

“Hoje há fila para comprar o carro. Mostrou-se que é viável o veículo elétrico”, comemorou o diretor de planejamento da Mitsubishi do Brasil, Reinaldo Muratori, admitindo que a produção do i-Miev no Japão deverá chegar a 11 mil unidades em 2011, contra as 2,5 mil previstas para este ano.

Novo DNA

Enquanto os EUA passam pela fase dos híbridos, o GM Volt foi construído para compor a diversidade de fontes energéticas da montadora. “Não deve haver uma solução única para todos os mercados”, aposta diretor de engenharia elétrica da GM, Plínio Cabral Junior.

Ainda sem preço definido, o modelo tem como diferencial a autonomia. O veículo traz bateria elétrica capaz de percorrer até 60 km com uma carga de três horas em 220 V. Quando descarregada, a bateria passa a ser alimentada por um motor a combustão para percorrer mais 500 quilômetros.

Segundo o executivo, a indústria a automotiva está focada na criação de um novo DNA e não apenas em mais descendentes.

Bentley abre primeiro showroom no Brasil

Loja será a primeira da marca na América do Sul
Por Vitor Matsubara | 18/03/2010
A Bentley Motors confirmou nesta quinta-feira, 18 de março, a inauguração de sua primeira loja na América do Sul, localizada na cidade de São Paulo (SP).

O showroom da marca britânica será localizado na Rua Colômbia, via próxima à Avenida Europa, tradicional ponto de concentração de concessionárias e importadoras independentes, que comercializam carros das marcas mais exclusivas do mundo, como Ferrari, Lamborghini, Pagani e Porsche.

Segundo a Bentley, o início das atividades no mercado sul-americano representa “um passo importante em um mercado visto como emergente e com grande potencial de crescimento”, além de ser condizente com “os planos da marca em tornar todos seus veículos compatíveis com combustíveis renováveis até 2012”.

Recentemente, a marca anunciou que toda a linha Continental será adaptada para rodar com E85, que é um combustível composto por 85% de etanol e 15% de gasolina.

Apesar de a Bentley pertencer à Volkswagen, no Brasil a marca será controlada por um grupo de empresários.

Fiat lança software que mede economia de combustível

Programa será oferecido em carros da marca na Europa
Por Vitor Matsubara | 30/03/2010
A Fiat anunciou nesta terça-feira, 30 de março, o lançamento do software eco:Drive, projetado para analisar os números de economia de combustível em veículos que rodam com gás natural.


O programa analisa os dados coletados durante uma viagem, informando a distância percorrida, a quantidade de gás natural consumida pelo veículo e o custo da viagem. Estas informações são armazenadas na central eletrônica do sistema Blue&Me e podem ser comparadas com uma viagem similar feita com gasolina, fornecendo um relatório detalhado sobre os benefícios da utilização de cada um dos combustíveis.


Caso o motorista deseje, todos os dados podem ser compilados na forma de um relatório e o arquivo pode ser salvo em um pen-drive. O programa eco:Drive se encarrega de fazer a análise dos dados e indica se a condução do motorista contribui para um menor consumo de combustível.


O eco:Drive será oferecido em todos os veículos movidos a gás natural e nos veículos comerciais equipados com o sistema multimídia Blue&Me. O programa pode ser baixado da Internet no site oficial da montadora.

A Fiat oferece ainda uma versão especial do software voltada para empresas que possuem frotas de veículos comerciais.

Previsao vendas março, um recorde historico


Parabéns a todos que contribuiram para este numero. E que nos proximos meses nosso empenho seja revertido em belos resultados.

Mão de obra é desafio para o setor automotivo

A dificuldade em contratar engenheiros foi um dos assuntos levantados no último dia 29, durante o Simpósio Novas tecnologias na Indústria Automobilística, promovido pela SAE Brasil e organizado por Automotive Business. O engenheiro-chefe da Ford América do Sul, Milton Lubraico, destacou que, com projetos cada vez mais globalizados, o País também precisa de profissionais capazes de promover inovação no setor.

“Este é um problema sério. O Brasil forma apenas 20 mil engenheiros por ano, muito atrás de Japão, Estados Unidos e China”, alertou. O vice-presidente de engenharia da GM Mercosul, Pedro Manuchakian, confirma o ponto fraco. Para ele alguns setores enfrentam mais dificuldade do que os outros, como o de CAE.

O executivo aponta que a expansão do mercado brasileiro de automóveis, que passou de 1,3 milhão de unidades em 2000 para chegar à estimativa de 3,4 milhões em 2010, torna o momento favorável para avançar no desenvolvimento de produto com a ajuda de profissionais qualificados.


Investimento em pesquisa

O Brasil está bem longe dos primeiros colocados em inovação tecnológica, com o 34º lugar no ranking de países com maior número de patentes, contribuição que representa apenas 1,31% do total mundial. Manuchakian explica que não há desculpa para a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. “Diversas entidades oferecem estímulos, como o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e a Finep – Financiadora de Estudos e Projetos”, informa.

Lubraico, da Ford, alerta que será necessário achar a equação perfeita entre globalização tecnológica e inovação local e, para isso, o investimento em profissionais da área será crescente. “Os engenheiros nacionais são muito criativos. Essa é uma característica reconhecida internacionalmente. Temos que oferecer motivação não apenas financeira, mas propor desafios”, destaca.

Profissionais flexíveis, com interesse em atuar em várias áreas, devem ter espaço garantido no setor automotivo nos próximos anos. Segundo os especialistas, o Brasil combina as qualidades de um país emergente maduro, que detém economia sólida, com o aumento do nível de exigência dos clientes, crescimento do mercado interno e consolidação dos centros de desenvolvimento locais. A soma destes elementos deve resultar em alguns passos para frente em inovação para o setor.

terça-feira, 30 de março de 2010

Senado aprova incentivo fiscal para montadoras

O Senado aprovou na quarta-feira, 24, a medida provisória que prorroga incentivo fiscal às montadoras e fabricantes de veículos instalados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A medida foi aprovada de forma simbólica graças a um acordo entre lideranças.

A medida provisória prevê que entre janeiro de 2011 e dezembro de 2015 as montadoras localizadas nessas regiões poderão apurar o crédito presumido do IPI como ressarcimento das suas contribuições à seguridade social (PIS e Cofins).

Esse crédito corresponderá a índices decrescentes multiplicados, anualmente, pelo valor das contribuições devidas. Em 2011, as contribuições devem ser multiplicadas por 2. Em 2012, o índice será de 1,9. A medida prevê uma redução gradativa do índice até atingir 1,5 em 2015.

Já aprovada pela Câmara, a matéria seguirá agora para sansão presidencial.

Toyota no Mundo

A Toyota Motor informou que sua produção global cresceu 82,7% em fevereiro, em comparação com igual mês de 2009, uma vez que as baixas bases de comparação reduziram o impacto da redução da produção da montadora provocada por um recall mundial de veículos. A maior fabricante mundial de automóveis em volume produziu 655.180 veículos no período, ante os 358.573 de fevereiro do ano passado, quando a montadora interrompeu a produção para se ajustar a um colapso da demanda, no rescaldo da crise financeira global.

No entanto, a produção global de fevereiro deste ano foi ainda 14,7% menor que os 767.999 veículos produzidos no mesmo mês de 2008. Os dados de produção mais recentes indicam um fortalecimento dos negócios da montadora, mas será virtualmente impossível continuar a sustentar o mesmo ritmo de crescimento. A Toyota já prepara medidas para algumas linhas de produção ociosas no Japão e no exterior, a fim de evitar um acúmulo dos estoques nos próximos meses, em meio ao recall de 8,5 milhões de veículos promovido pela montadora.

A produção doméstica mais do que dobrou no mês passado, para 309.933 veículos, de 141.127 unidades um ano antes. A produção no exterior cresceu 58,8%, para 345.247 veículos, ante os 217.446 fabricados um ano antes. O crescimento da produção ocorreu apesar de a Toyota ter interrompido parte das linhas de produção em cinco fábricas na América do Norte por cinco dias no início de fevereiro. A interrupção se seguiu à decisão da montadora de suspender as vendas de oito modelos por causa de um problema com os pedais de aceleração.

No Japão, a montadora suspendeu a produção de dois modelos híbridos - o Sai e o Lexus HS250h - por oito dias em fevereiro, porque se preparava para consertar os problemas com o sistema de freio antitravamento (ABS, em inglês). A Toyota decidiu suspender outras operações de produção nos EUA e na Europa em março e abril e, no Japão, a partir da primavera (do hemisfério Norte) deste ano.

Outras montadoras japonesas também registraram um crescimento acentuado da produção em fevereiro, em comparação com igual período de 2009, devido à recuperação da demanda e dos baixos volumes registrados no ano anterior. A Honda Motor disse que sua produção global cresceu 49,3% em fevereiro, para 284.711 unidades. A Nissan Motor produziu 270.366 carros no período, alta de 72,4%, na mesma base de comparação. As informações são Dow Jones.

Strada Adventure porrada de frente e lateral


Que pressão do Vendedor, claro um alucinado que diz que tenho que aceitar até carro porrado e que o Cliente que vai comprar não verá. Mal sabe ele que quando o mesmo adquire o veiculo o seu seguro faz uma inspeção criteriosa e ai é que baba tudo. O seu corretor logo bota a merda no ventilador: " Patrao te empurraram um VU batido.
Se liga Cesar, não bastou o do GNV que tudo tiraria do Detran. Acorda baixinho.