Vendo 2010 - 3.700 Km

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Veículos híbridos não devem chegar ao Brasil (Que Pena)

Os carros híbridos não deverão chegar ao Brasil por conta do etanol, que continua sendo para o País a melhor alternativa para os combustíveis fósseis, e também pelo alto custo da tecnologia do produto. A previsão do vice-presidente de Engenharia da GM do Mercosul, Pedro Manuchakian, é que no futuro o Brasil, ao contrário de países como Estados Unidos e Japão, receberá diretamente os veículos elétricos.

“Esses modelos deverão chegar após a exaustão do trem de força dos combustíveis líquidos”, prevê o executivo, lembrando também da tendência do uso do etanol na América do Sul, onde o Brasil ganha papel de destaque nas exportações do álcool gerado da cana-de-açúcar.

A realidade brasileira, no entanto, não impediu a apresentação do modelo elétrico da Mitsubishi, o i-Miev, fabricado no Japão. Apesar do carro ter chegado ao Brasil para satisfazer o olhar dos curiosos, a montadora japonesa estima que o produto possa ser comercializado entre 2011 e 2012 para empresas e entidades governamentais no País. Para o brasileiro que quiser enfrentar o preço salgado de cerca de US$ 40 mil (na origem, com acréscimo de impostos aqui), o veículo poderá ser vendido ao público a partir de 2013.

“Hoje há fila para comprar o carro. Mostrou-se que é viável o veículo elétrico”, comemorou o diretor de planejamento da Mitsubishi do Brasil, Reinaldo Muratori, admitindo que a produção do i-Miev no Japão deverá chegar a 11 mil unidades em 2011, contra as 2,5 mil previstas para este ano.

Novo DNA

Enquanto os EUA passam pela fase dos híbridos, o GM Volt foi construído para compor a diversidade de fontes energéticas da montadora. “Não deve haver uma solução única para todos os mercados”, aposta diretor de engenharia elétrica da GM, Plínio Cabral Junior.

Ainda sem preço definido, o modelo tem como diferencial a autonomia. O veículo traz bateria elétrica capaz de percorrer até 60 km com uma carga de três horas em 220 V. Quando descarregada, a bateria passa a ser alimentada por um motor a combustão para percorrer mais 500 quilômetros.

Segundo o executivo, a indústria a automotiva está focada na criação de um novo DNA e não apenas em mais descendentes.

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