
Porsche Panamera Turbo 4.8 V8
Prepare-se para conhecer o mais rápido carro já testado por QUATRO RODAS
Acostumado a atingir 200 km/h – 220 em alguns casos – no fim da reta em Limeira, vibrei quando cheguei a 245 km/h ao volante do Mercedes C 63 AMG, pouco tempo atrás. Adotei essa marca como recorde pessoal, achando que dificilmente seria superada. Afinal, a reta em questão tem apenas 1 800 metros. Isso até entrar na pista com o Porsche Panamera Turbo. Ele simplesmente pulverizou minhas referências anteriores ao registrar 260 km/h faltando ainda cerca de 500 metros para a reta acabar. Eu poderia acelerar mais, mas me contentei com o que vi. O teste estava só começando.
Nas provas de aceleração, nova surpresa: eu não esperava o tranco que recebi na primeira arrancada. O Panamera pulou à frente e jogou-me para trás com tamanha energia que por pouco minhas mãos não se soltaram do volante. Eu sabia que o motor V8 despejaria seus 500 cv nas rodas, mas imaginava que a inércia dos 1 970 kg do carro arrefecesse o ímpeto da cavalaria. Se Isaac Newton tivesse visto o Porsche arrancando, talvez fizesse uma revisão nos seus estudos...
O Panamera seguiu acelerando com indômita determinação. Meu recorde com o Mercedes caiu por terra no primeiro quilômetro de pista, praticamente. O sedã (a Porsche fala que ele é um Gran Turismo de quatro portas) cruzou a linha dos 1 000 metros a 240,9 km/h. A bordo, a sensação é de um caça decolando de um porta-aviões, arremessado por uma catapulta. Ok, menos, menos: um caça Skyhawk faz de 0 a 265 km/h em 2 segundos...
Nas medições de 0 a 100 km/h o Panamera conseguiu o tempo de 3,8 segundos, nas melhores passagens. Na média, ficou com 4 segundos. Ou seja, terminou emparelhado com o todo-poderoso 911 Turbo, que segundo a fábrica pesa 1 585 kg e vai a 100 km/h em 3,9 segundos.
Graças ao controle de largada que equipa o Panamera, eu nem precisei me preocupar com o regime de giro ideal para sair em linha reta e sem patinar. Apenas pisei firme no freio e fundo no acelerador. Uma mensagem no painel me avisou que o sistema estava ativado. O controle de largada é um recurso eletrônico que foi desenvolvido na Fórmula 1 com o objetivo de fazer os bólidos largarem da melhor forma possível, em qualquer condição de aderência. Mas esse “sistema” (na verdade é uma função da central eletrônica do motor) não age sozinho. Ele depende do motor e da transmissão, que no Panamera são dois componentes de alto desempenho. O motor é o mesmo 4.8 V8 biturbo, com injeção direta, do utilitário esportivo Cayenne, com 500 cv de potência e 78,5 mkgf de torque, mas aperfeiçoado. Para aliviar o peso, ele teve uma série de componentes substituídos. No lugar do alumínio do cabeçote entrou magnésio. E os parafusos de aço foram trocados por outros de alumínio. Além disso, o motor passou por mudanças estruturais profundas, para ser instalado em uma posição que pudesse baixar o centro de gravidade do carro. O cárter foi encurtado na altura, a caixa de transferência dianteira ficou acoplada ao lado do bloco e o eixo dianteiro agora passa por dentro do bloco.
No que diz respeito à transmissão, o Panamera conta com o sistema Porsche Traction Management (PTM), que monitora constantemente as condições de rodagem e envia a força do motor para as rodas de acordo com a necessidade de tração, podendo variar a distribuição em questão de milissegundos, de acordo com a fábrica. O PTM é capaz de detectar mudanças nas condições dinâmicas nos primeiros momentos em que elas ocorrem, evitando que as rodas girem em falso e garantindo o máximo de aceleração possível. O Panamera tem tração nas quatro rodas e seu câmbio (PDK) tem dupla embreagem, que acelera as mudanças preparando a marcha seguinte, assim que a anterior foi engatada. Ao todo são sete marchas. Por fim, os pneus – 255/40 R20 na dianteira e 285/35 R20 na traseira – cumprem seu papel, transmitindo a força para o solo.
O PTM não é útil só nas arrancadas. Ele tem participação importante na manutenção do equilíbrio nas curvas, evitando que o carro saia de frente ou de traseira. A divisão de peso entre os eixos é na proporção de 53% na frente e 47% atrás.
Bons modos
A neutralidade nas curvas foi outro ponto alto do Panamera, que tem 4,97 metros. Além do PTM, ele conta com barras estabilizadoras eletro-hidráulicas que anulam qualquer movimento de rolagem da carroceria. É impressionante vê-lo contornar as curvas em alta velocidade, sem apresentar tendência a escapar, mantendo a carroceria placidamente nivelada. A rigidez das barras leva em conta a preferência do motorista e acompanha o modo de uso do carro, que pode ser selecionado por meio de teclas no console.
O Panamera tem três mapas de operação: Normal, Sport e Sport Plus. No modo Normal, ele se comporta como um Mercedes Classe S. A suspensão, a ar, absorve as ondulações do piso com suavidade e permite que a carroceria oscile moderadamente nas curvas. O câmbio troca as marchas em regimes baixos para diminuir o nível de vibração do motor. E sistemas, como o programa de estabilidade, assumem programação convencional.
No modo Sport e no Sport Plus, a suspensão se torna mais rígida e rebaixada e o câmbio passa a realizar as trocas em rotações mais elevadas, enquanto os controles eletrônicos se tornam mais tolerantes. As trocas entre os modos podem ser feitas com o veículo em movimento e as diferenças de comportamento são nitidamente percebidas. No Sport Plus a impressão é de que, se quisesse, o motorista poderia disputar uma prova da Porsche Cup. Se ganharia a competição eu não sei dizer, porque os 911, mais leves e curtos no entre-eixos, são bem mais ágeis – mas que se divertiria muito, disso eu não tenho dúvidas. Até porque, ao volante, o Panamera parece um carro menor.
É nesse modo Sport Plus que a alma de Porsche que existe no Panamera fica à flor da pele. Mas esse não é o único ponto em comum que o sedã tem com os cupês e cabriolets da marca. E, mesmo usando o carro o tempo todo no modo Normal, o motorista vai se reconhecer a bordo de um Porsche. O Panamera é baixo como um esportivo. Ele tem 142 cm de altura, enquanto um 911 tem 131 cm e um sedã como o Classe S mede 147 cm. Para entrar e se acomodar ao volante, o motorista precisa de certo contorcionismo, assim como ao entrar em um 911, embora o Panamera tenha a função Easy Entry, que afasta o banco e o volante.
No painel, não faltam a indefectível chave de contato do lado esquerdo e os mostradores redondos, com o conta-giros em posição de destaque. O desenho dos bancos é igual ao dos que existem no 911, mas aqui eles são quatro. O lado sedã aparece no acabamento – com couro nos bancos, apliques de madeira e alumínio no painel e camurça no teto – e em comodidades como sistema multimídia, arcondicionado digital com quatro zonas e bancos elétricos com oito tipos de ajuste.
Os assentos são separados por um console, com comandos dispostos na forma de espinha de peixe, que é pareado com outro, localizado no teto. Atrás, o espaço é comparável ao de uma poltrona de classe executiva dos aviões comerciais e os assentos são ligeiramente elevados para que a plateia possa apreciar não só as habilidades do felizardo que está ao volante, mas também a atuação coadjuvante dos instrumentos na cabine de controle. Não faltam as facilidades da dianteira – como ar-condicionado com ajustes individuais para cada lado da cabine, porta-copos e conexões para jogos e filmes em DVD (as telas são opcionais). Os mais altos talvez reclamem da altura. Apesar de um ressalto que existe no forro, eu (que tenho 1,72 metro de altura) acho que fiquei muito perto do teto. Por fora, os elementos típicos dos Porsche são os para-lamas salientes, o capô em forma de “U”, os ombros largos e as ponteiras de escapamento pronunciadas.
O carro mostrado aqui é uma unidade de demonstração da fábrica. Ele traz revestimento de duas cores, azul e bege, com detalhes de madeira escura. Mas o comprador pode encomendar o acabamento a seu gosto, combinando cores e materiais. Em relação aos equipamentos, essa versão é completa, incluindo itens como o piloto automático inteligente – que permite o ajuste de distância em relação ao veículo que segue à frente –, o pacote Sport Chrono (com um cronógrafo instalado no topo do painel) e o sistema de som da marca alemã Burmester, com alto-falantes Bose.
Diante do desempenho superlativo, já ia me esquecendo do consumo, outro momento em que o Panamera me deixou admirado. Rodando no modo Normal, o Porsche ficou com as boas médias de 6,2 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada. O Jaguar XF-R, que também tem motor V8 (de 510 cv), conseguiu 5,5 e 8,7 km/l, respectivamente. Na cidade, o sedã contou com um forte aliado, o sistema Start-Stop, que desligava o motor sempre que o carro parava, no meio do ciclo, simulando um semáforo fechado, e voltava a ligar, assim que o motorista liberava o pedal do freio.Ver esse sistema funcionando não foi tão emocionante quanto as arrancadas do início do texto, mas também não deixou de ser interessante. Confesso que acabei o teste um tanto quanto perplexo com o que acabara de ver. O Panamera me fez repensar todas as referências que eu tinha em relação aos limites da pista de testes e dos carros grandes e pesados.
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DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção é um pouco leve, mesmo no modo Sport Plus, mas o Panamera impressiona pelo equilíbrio e pela capacidade de parar.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O motor tem a força de um trator e, junto com a transmissão, faz o carro parecer um foguete. E com baixo consumo de combustível.
★★★★★
CARROCERIA
O design dividiu opiniões na redação, mas não se pode negar que cumpriu a missão de reproduzir o DNA da família Porsche.
★★★★
VIDA A BORDO
O Panamera trata bem os que têm o privilégio de entrar em sua cabine, com amplo espaço interno, o couro macio e um completo pacote de equipamentos.
★★★★★
SEGURANÇA
Ele tem airbags, controle de tração, ABS, programa eletrônico de estabilidade e cruisecontrol adaptativo.
★★★★★
SEU BOLSO
Considerando o segmento de que faz parte e o que oferece, o Panamera tem preço bem interessante. R$ 749.000,00
★★★★
Nas provas de aceleração, nova surpresa: eu não esperava o tranco que recebi na primeira arrancada. O Panamera pulou à frente e jogou-me para trás com tamanha energia que por pouco minhas mãos não se soltaram do volante. Eu sabia que o motor V8 despejaria seus 500 cv nas rodas, mas imaginava que a inércia dos 1 970 kg do carro arrefecesse o ímpeto da cavalaria. Se Isaac Newton tivesse visto o Porsche arrancando, talvez fizesse uma revisão nos seus estudos...
O Panamera seguiu acelerando com indômita determinação. Meu recorde com o Mercedes caiu por terra no primeiro quilômetro de pista, praticamente. O sedã (a Porsche fala que ele é um Gran Turismo de quatro portas) cruzou a linha dos 1 000 metros a 240,9 km/h. A bordo, a sensação é de um caça decolando de um porta-aviões, arremessado por uma catapulta. Ok, menos, menos: um caça Skyhawk faz de 0 a 265 km/h em 2 segundos...
Nas medições de 0 a 100 km/h o Panamera conseguiu o tempo de 3,8 segundos, nas melhores passagens. Na média, ficou com 4 segundos. Ou seja, terminou emparelhado com o todo-poderoso 911 Turbo, que segundo a fábrica pesa 1 585 kg e vai a 100 km/h em 3,9 segundos.
Graças ao controle de largada que equipa o Panamera, eu nem precisei me preocupar com o regime de giro ideal para sair em linha reta e sem patinar. Apenas pisei firme no freio e fundo no acelerador. Uma mensagem no painel me avisou que o sistema estava ativado. O controle de largada é um recurso eletrônico que foi desenvolvido na Fórmula 1 com o objetivo de fazer os bólidos largarem da melhor forma possível, em qualquer condição de aderência. Mas esse “sistema” (na verdade é uma função da central eletrônica do motor) não age sozinho. Ele depende do motor e da transmissão, que no Panamera são dois componentes de alto desempenho. O motor é o mesmo 4.8 V8 biturbo, com injeção direta, do utilitário esportivo Cayenne, com 500 cv de potência e 78,5 mkgf de torque, mas aperfeiçoado. Para aliviar o peso, ele teve uma série de componentes substituídos. No lugar do alumínio do cabeçote entrou magnésio. E os parafusos de aço foram trocados por outros de alumínio. Além disso, o motor passou por mudanças estruturais profundas, para ser instalado em uma posição que pudesse baixar o centro de gravidade do carro. O cárter foi encurtado na altura, a caixa de transferência dianteira ficou acoplada ao lado do bloco e o eixo dianteiro agora passa por dentro do bloco.
No que diz respeito à transmissão, o Panamera conta com o sistema Porsche Traction Management (PTM), que monitora constantemente as condições de rodagem e envia a força do motor para as rodas de acordo com a necessidade de tração, podendo variar a distribuição em questão de milissegundos, de acordo com a fábrica. O PTM é capaz de detectar mudanças nas condições dinâmicas nos primeiros momentos em que elas ocorrem, evitando que as rodas girem em falso e garantindo o máximo de aceleração possível. O Panamera tem tração nas quatro rodas e seu câmbio (PDK) tem dupla embreagem, que acelera as mudanças preparando a marcha seguinte, assim que a anterior foi engatada. Ao todo são sete marchas. Por fim, os pneus – 255/40 R20 na dianteira e 285/35 R20 na traseira – cumprem seu papel, transmitindo a força para o solo.
O PTM não é útil só nas arrancadas. Ele tem participação importante na manutenção do equilíbrio nas curvas, evitando que o carro saia de frente ou de traseira. A divisão de peso entre os eixos é na proporção de 53% na frente e 47% atrás.
Bons modos
A neutralidade nas curvas foi outro ponto alto do Panamera, que tem 4,97 metros. Além do PTM, ele conta com barras estabilizadoras eletro-hidráulicas que anulam qualquer movimento de rolagem da carroceria. É impressionante vê-lo contornar as curvas em alta velocidade, sem apresentar tendência a escapar, mantendo a carroceria placidamente nivelada. A rigidez das barras leva em conta a preferência do motorista e acompanha o modo de uso do carro, que pode ser selecionado por meio de teclas no console.
O Panamera tem três mapas de operação: Normal, Sport e Sport Plus. No modo Normal, ele se comporta como um Mercedes Classe S. A suspensão, a ar, absorve as ondulações do piso com suavidade e permite que a carroceria oscile moderadamente nas curvas. O câmbio troca as marchas em regimes baixos para diminuir o nível de vibração do motor. E sistemas, como o programa de estabilidade, assumem programação convencional.
No modo Sport e no Sport Plus, a suspensão se torna mais rígida e rebaixada e o câmbio passa a realizar as trocas em rotações mais elevadas, enquanto os controles eletrônicos se tornam mais tolerantes. As trocas entre os modos podem ser feitas com o veículo em movimento e as diferenças de comportamento são nitidamente percebidas. No Sport Plus a impressão é de que, se quisesse, o motorista poderia disputar uma prova da Porsche Cup. Se ganharia a competição eu não sei dizer, porque os 911, mais leves e curtos no entre-eixos, são bem mais ágeis – mas que se divertiria muito, disso eu não tenho dúvidas. Até porque, ao volante, o Panamera parece um carro menor.
É nesse modo Sport Plus que a alma de Porsche que existe no Panamera fica à flor da pele. Mas esse não é o único ponto em comum que o sedã tem com os cupês e cabriolets da marca. E, mesmo usando o carro o tempo todo no modo Normal, o motorista vai se reconhecer a bordo de um Porsche. O Panamera é baixo como um esportivo. Ele tem 142 cm de altura, enquanto um 911 tem 131 cm e um sedã como o Classe S mede 147 cm. Para entrar e se acomodar ao volante, o motorista precisa de certo contorcionismo, assim como ao entrar em um 911, embora o Panamera tenha a função Easy Entry, que afasta o banco e o volante.
No painel, não faltam a indefectível chave de contato do lado esquerdo e os mostradores redondos, com o conta-giros em posição de destaque. O desenho dos bancos é igual ao dos que existem no 911, mas aqui eles são quatro. O lado sedã aparece no acabamento – com couro nos bancos, apliques de madeira e alumínio no painel e camurça no teto – e em comodidades como sistema multimídia, arcondicionado digital com quatro zonas e bancos elétricos com oito tipos de ajuste.
Os assentos são separados por um console, com comandos dispostos na forma de espinha de peixe, que é pareado com outro, localizado no teto. Atrás, o espaço é comparável ao de uma poltrona de classe executiva dos aviões comerciais e os assentos são ligeiramente elevados para que a plateia possa apreciar não só as habilidades do felizardo que está ao volante, mas também a atuação coadjuvante dos instrumentos na cabine de controle. Não faltam as facilidades da dianteira – como ar-condicionado com ajustes individuais para cada lado da cabine, porta-copos e conexões para jogos e filmes em DVD (as telas são opcionais). Os mais altos talvez reclamem da altura. Apesar de um ressalto que existe no forro, eu (que tenho 1,72 metro de altura) acho que fiquei muito perto do teto. Por fora, os elementos típicos dos Porsche são os para-lamas salientes, o capô em forma de “U”, os ombros largos e as ponteiras de escapamento pronunciadas.
O carro mostrado aqui é uma unidade de demonstração da fábrica. Ele traz revestimento de duas cores, azul e bege, com detalhes de madeira escura. Mas o comprador pode encomendar o acabamento a seu gosto, combinando cores e materiais. Em relação aos equipamentos, essa versão é completa, incluindo itens como o piloto automático inteligente – que permite o ajuste de distância em relação ao veículo que segue à frente –, o pacote Sport Chrono (com um cronógrafo instalado no topo do painel) e o sistema de som da marca alemã Burmester, com alto-falantes Bose.
Diante do desempenho superlativo, já ia me esquecendo do consumo, outro momento em que o Panamera me deixou admirado. Rodando no modo Normal, o Porsche ficou com as boas médias de 6,2 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada. O Jaguar XF-R, que também tem motor V8 (de 510 cv), conseguiu 5,5 e 8,7 km/l, respectivamente. Na cidade, o sedã contou com um forte aliado, o sistema Start-Stop, que desligava o motor sempre que o carro parava, no meio do ciclo, simulando um semáforo fechado, e voltava a ligar, assim que o motorista liberava o pedal do freio.Ver esse sistema funcionando não foi tão emocionante quanto as arrancadas do início do texto, mas também não deixou de ser interessante. Confesso que acabei o teste um tanto quanto perplexo com o que acabara de ver. O Panamera me fez repensar todas as referências que eu tinha em relação aos limites da pista de testes e dos carros grandes e pesados.
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DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção é um pouco leve, mesmo no modo Sport Plus, mas o Panamera impressiona pelo equilíbrio e pela capacidade de parar.
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MOTOR E CÂMBIO
O motor tem a força de um trator e, junto com a transmissão, faz o carro parecer um foguete. E com baixo consumo de combustível.
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CARROCERIA
O design dividiu opiniões na redação, mas não se pode negar que cumpriu a missão de reproduzir o DNA da família Porsche.
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VIDA A BORDO
O Panamera trata bem os que têm o privilégio de entrar em sua cabine, com amplo espaço interno, o couro macio e um completo pacote de equipamentos.
★★★★★
SEGURANÇA
Ele tem airbags, controle de tração, ABS, programa eletrônico de estabilidade e cruisecontrol adaptativo.
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SEU BOLSO
Considerando o segmento de que faz parte e o que oferece, o Panamera tem preço bem interessante. R$ 749.000,00
★★★★