Vendo 2010 - 3.700 Km

Vendo 2010 -  3.700 Km

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Lucro da Honda foi de US$ 2,8 bi no ano fiscal .



O lucro líquido da Honda somou 72,1 bilhões de ienes (US$ 776 milhões) no último trimestre do seu ano fiscal, encerrado em março. Em igual período de 2009, a montadora japonesa tinha registrado prejuízo líquido de 179,950 bilhões de ienes.

No ano fiscal encerrado em março a Honda teve um lucro líquido de 268,4 bilhões de ienes (US$ 2,8 bilhões), um aumento de 95,9% contra o ano fiscal anterior. A receita do período caiu 14,3% em relação ao ano fiscal anterior, somando 8,5 trilhões de ienes (US$ 92,2 bilhões), em razão dos efeitos de variação cambial e da queda nas vendas no segmento automotivo.

Toyota corrige falha no Lexus GX 460.


A fabricante anunciou atualização de software responsável pelo recall.
Risco de capotamento foi denunciado por revista norte-americana.


Após interromper as vendas e fazer um recall voluntário do Lexus GX 460, a Toyota anunciou nesta quinta-feira (29) uma atualização do software para corrigir a falha no Sistema de Controle de Estabilidade (VSC) que poderia causar capotamento em curvas.

"Nossos revendedores começaram ontem a entrar em contato com os consumidores para oferecer os reparos da atualização. Esperamos atingir a maioria dos proprietários de GX em uma semana", afirmou em nota Mark Templin, vice-presidente e gerente geral do Grupo Lexus.

A fabricante, que voltou a vender o utilitário esportivo, continuará a oferecer veículos de cortesia para quem não se sentir seguro enquanto o recall não for completado.

O Lexus GX 460 parou de ser vendido, no início de abril, após a revista norte-americana "Consumer Reports" afirmar o perigo de capotamento em curvas identificado em testes feitos em dois veículos, embora nenhum deles tenha capotado efetivamente. A revista ainda deu o aviso de "Não compre" para o modelo.

Hyundai apresenta nova geração do Elantra.









Sedã foi apresentado no Salão do Automóvel de Busan, na Coreia do Sul.
Carro com motor 1.6L de 140cv será vendido a partir do segundo semestre
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Apenas alguns dias após o lançamento do novo sedã compacto Accent, em Pequim, a Hyundai lançou nesta quinta-feira (29) a nova geração do seu sedã Elantra – também chamado de Avante no mercado asiático – durante o Salão do Automóvel de Busan 2010, na Coreia do Sul.

O novo visual do sedã traz linhas mais fluidas, que até lembram um coupé de quatro portas. A montadora optou por manter a maior parte dos detalhes técnicos do carro, que ganhou motor 1.6L Gama GDI de 140cv, com injeção direta de gasolina que permite aumentar o torque e reduzir o consumo de combustível. Além disso, a transmissão tem câmbio automático de seis velocidades.
Os extras incluem faróis com tecnologia que permite maior intensidade, luzes LED na traseira, assentos traseiros aquecidos, e tela LCD colorida embutida no painel central.

A previsão é de que o Elantra/Avante comece a ser vendido no segundo semestre, no mercado sul-coreano, e no final de 2010 ou início de 2011 no resto do mundo.

Corolla recebe reestilização para mercado europeu.









Por fora, o carro recebeu novos para-choques, lanternas e grade frontal.
Abertura do porta-malas pode ser acionada por um controle remoto.


A Toyota acaba de lançar uma versão reestilizada do Corolla 2010 para o mercado europeu. Enquanto o carro está proibido de ser vendido em Minas Gerais e passa por recall em diversos países (inclusive no Brasil), na Europa, o sedã ganhou novas formas internas e externas.

A parte externa ganhou para-choques redesenhados, duas grades frontais, uma alta cromada e outra mais baixa, e novas lanternas.

No interior, as mudanças estão no acabamento, com o painel e as maçanetas revestidos de prata, e no volante multifuncional, que tem a borda mais larga.

Outras características são um controle remoto para a abertura do porta-malas e novo revestimento dos bancos.

BMW supera Toyota como a marca mais valiosa do mundo.




Montadora alemã tem valor estimado de US$ 21,8 bilhões, diz consultoria.
Líder em 2009, japonesa teve imagem arranhada e registrou queda de 27%.

A BMW é a marca mais valiosa do planeta, no setor automotivo, de acordo com recente pesquisa realizada pela empresa britânica Millward Brown. A montadora alemã desbancou a japonesa Toyota, que ficou com o título no ano passado, mas vem sofrendo abalos na imagem com frequentes falhas e recalls de diversos modelos nos últimos meses.

A BMW tem um valor estimado de US$ 21,8 bilhões, enquanto a Toyota foi avaliada em US$ 21,7 bilhões. As marcas de ambas as companhias sofreram queda em relação ao ano anterior, mas a Toyota teve retração de 27%, o triplo da registrada pela BMW (9%), ainda de acordo com a pesquisa.

A Honda ficou na terceira posição, seguida por Mercedes, Porsche e Nissan, em quarto, quinto e sexto lugares, respectivamente. Ford, Volkswagen, Audi e Renault completaram a lista das "10 mais" do setor automotivo, nesta ordem.

Volkswagen lança a série Seleção do Novo Gol.





Nova versão faz alusão à Copa do Mundo e parte de R$ 33.790.

Mais uma vez a Volkswagen lança uma edição especial do Gol em homenagem à equipe brasileira de futebol da Copa do Mundo. O primeiro carro inspirado no torneio foi o Gol Copa, em 1982. Este ano, a versão recebe o nome de Seleção e é o principal destaque da linha 2011 da marca.

Baseado na quinta geração do hatch, o Gol Seleção é limitado a 3 mil unidades e conta com itens exclusivos, como emblema da seleção na lateral da carroceria, nos assentos e uma nova opção de cor azul, que lembra o tom do uniforme da equipe e será oferecida também no Fox, Polo e Golf.

A série especial será oferecida apenas com motor 1.0 Flex e tem preço sugerido de R$ 33.790. A novidade traz um pacote semelhante ao Power (oferecido apenas na versão 1.6) e sai de fábrica com rodas de 14 polegadas, faróis de neblina, direção hidráulica e MP3 player com entradas auxiliares, Bluetooth e painéis em dois tons. Itens como ar-condicionado, trio elétrico, alarme e computador de bordo são oferecidos como opcionais.

O hatch mais vendido do país também ganha uma versão mais econômica. O Ecomotion será oferecido apenas na quarta geração do Gol e traz modificações mecânicas que reduzem em até 10% o consumo de combustível, tanto com álcool, quanto com gasolina.

De acordo com a fabricante, o diferencial do sistema de transmissão foi alongado em 6,8% e os pneus de 13 polegadas ficaram mais finos. Isso significa que a relação de marchas foi alongada e a resistência ao rolamento diminuiu. A fabricante mudou ainda a calibração dos pneus que passa de 27 PSI, para 39 PSI na dianteira e 32 PSI na traseira. Como os componentes ficaram mais duros, a Volks fez uma nova calibração dos amortecedores.

Para aproveitar a eficiência do carro, o motorista conta com um indicador digital no centro do painel que aponta o consumo instantâneo em um gráfico de 0 a 30 km/l. Apesar das mudanças o preço é o mesmo do atual G4 e parte de R$ 27.530, com duas portas, e R$ 29.300, com quatro portas. A Volkswagen afirma que o modelo convencional continua em linha, pois o pacote Trend não pode ser adaptado à versão econômica por causa dos pneus de 14 polegadas.

Golf 2.0 Sportiline ganha transmissão Tiptronic de seis velocidades.






O hatch médio Golf que incorporou a opção Sportline 2.0 com câmbio automático Tiptronic de seis velocidades, grade dianteira em preto brilhante, faróis com máscara negra e lanternas traseiras na cor preta por R$ 62.470. A versão 2.0 GT também mudou e tem novas saídas de ar, rodas de liga leve e aerofólio traseiro. Na cabine, os assentos dianteiros receberam o logo GT e o painel de instrumentos traz iluminação branca.

Parati, Polo e Saveiro receberam leves reestilizações na carroceria e retoques no acabamento interno. Toda a linha conta com uma nova opção de cor cinza e prata e o novo sistema MP3 player de fábrica dispensa CD e traz entrada USB, para cartões de memória e sistema Bluetooth integrado.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lançamentos 2010: Veja o que chega antes do fim do ano





















Montadoras querem aproveitar mercado aquecido com lançamentos antes do Salão de São Paulo.

No Brasil, é comum dizer que o ano só começa depois do Carnaval. No mercado de carros, contudo, em ano de Salão de São Paulo, o setor costuma ficar mais agitado quando mais se aproxima o motorshow paulistano, que acontece em outubro. Tanto que a partir do fim de abril e início de maio inicia-se uma frenética e concorrida agenda de lançamentos. Há de tudo: de hatches a utilitários esportivos, passando por sedãs de luxo e crossovers, nacionais e importados. No total, são aguardados mais de 50 novidades até o Salão e várias outras durante o evento da capital paulista.

Ainda em abril, a Peugeot revela o Hoggar, sua primeira pick-up compacta. Ela chega apenas com cabine simples, mas vai ter também uma versão Escapade, off-road-light, para brigar com Fiat Strada Adventure e Volkswagen Saveiro Cross. No início de maio quem dá as caras é a nova geração do Fiat Uno. Com visual inspirado no Panda europeu, o compacto vai ser equipado com os motores 1.0 8V e 1.4 8V. O velho Uno, por sua vez, com motor 1.0 e a designação Mille, se mantém no mercado por mais um tempo – mais especificamente, até que não consiga mais cumprir a legislação de segurança, o que vai ocorrer em 2012.

Para maio também está programada a chegada da nova geração do Kia Sorento. O utilitário esportivo médio-grande sul-coreano deve chegar com motor a gasolina 2.4 16V de 174 cv, mas pode estrear um turbodiesel 2.2 de 197 cv. Ainda na esfera dos SUVs, a Hyundai finalmente começa a importar o ix35, o sucessor do Tucson, a partir de junho – antes disso, deve apresentar o velho Tucson brasileiro, produzido em Anápolis, Goiás. E a Volkswagen começa a trazer o novo Touareg no segundo semestre. Em julho ou agosto, a Citroën estreia o C3 Aircross, seu monovolume compacto com roupagem lameira, feito em cima do C3 Picasso em Porto Real, no Rio de Janeiro. A ideia é rivalizar com os modelos off-road-light e também com o Ford EcoSport e, futuramente, com Renault Duster e a versão SUV do Chevrolet Agile.

A proximidade do Salão de São Paulo, por sua vez, deve abrir as portas para vários lançamentos importados e nacionais. Um deles é o sedã médio Fluence, uma das apostas da Renault para o ano. O novo modelo global da marca francesa vai ser feito na Argentina e deve substituir o Mégane. O bom momento do mercado interno, com vendas aquecidas e o real estabilizado, incentiva produtos fora do Mercosul. Tanto que a Ford deve iniciar a importação oficial do Mustang na época do motorshow de São Paulo, nas versões com motor V6 e V8. Antes, a General Motors coloca o Malibu para bater de frente com o Fusion no primeiro semestre.

As marcas de luxo e esportivas também não querem perder o bom momento do mercado nacional – e ainda sob os efeitos da crise na Europa e nos Estados Unidos. No Salão devem desembarcar a nova geração do S60, o sedã médio-grande da Volvo, que adotou um visual mais arrojado, na tendência atual da marca sueca, que resolveu abandonar de vez o estilo demasiadamente sóbrio de outros tempos. Já a Ferrari começa a trazer de fato modelo 458 Italia – apresentado oficialmente em fins de março no Rio de Janeiro e em meados de abril em São Paulo.

Entre as marcas premium alemãs, uma briga particular entre Audi e BMW no nicho de cupês quatro portas. A marca das argolas ataca de
A5 Sportback e a montadora bávara responde com o Série 5 GT. E nesse animado segmento automobilístico brasileiro, logicamente os chineses não vão perder a vez. E é justamente no Salão de São Paulo que a JAC Motors vai estrear sua linha, com destaque para o moderno sedã J5.

O que vem por aí

# Audi – O fabricante alemão traz o cupê quatro portas A5 Sportback e o R8 Spyder, configuração conversível do superesportivo.

# BMW – A marca bávara começa a vender o Série 5 GT e as versões M do X5 e do X6 a partir de outubro.

# Citroën – O crossover C3 Aircross, baseado no C3 Picasso, deve ser lançado entre julho e agosto. O estiloso DS3 dá as caras durante o Salão de São Paulo. Ainda estão nos planos para este ano o novo Berlingo, trazido da Argentina, e uma versão esportiva do hatch médio C4.

# Chevrolet – A General Motors vai iniciar a importação do médio-grande Malibu ainda no primeiro semestre. Na época do Salão de São Paulo deve surgir a pick-up compacta em cima do Agile ou a derivação SUV do compacto.

# Ferrari – A 458 Italia, com seu motor 4.5 V8 de 570 cv, apresentada no último Salão de Frankfurt, chega ao mercado brasileiro entre junho e julho.

# Fiat – O novo Uno surge no início de maio com motores 1.0 e 1.4. Já para o segundo semestre estão agendados o Idea reestilizado e o hatch médio Bravo, que vai estrear a nova linha de motores produzidos pela FTP na planta da Tritec, no Paraná: um 1.6 16V, de 117 cv, e um 1.8 16V, de 132 cv. Os propulsores depois devem ser aplicados ao Linea, Punto e Palio. O Punto ainda vai receber uma versão Dualogic e no Salão deve ser exposto o 500 C, versão teto panorâmico do estiloso subcompacto.

# Ford – A marca fecha abril com a apresentação do reestilizado Fiesta. Para este ano, resolveu trazer o "muscle car" Mustang com motores V6 e V8. No Salão deve ser apresentado o Kuga, crossover médio que compartilha a plataforma do Volvo XC60 e que deve brigar por aqui com Hyundai ix35 e com Chevrolet Captiva.

# Honda – A marca nipônica estuda criar uma versão esportiva para o City.

# Hyundai – O Tucson brasileiro pode chegar em maio, mas o ix35, a nova geração do utilitário esportivo médio, será lançado em junho trazido da Coreia. Ainda em junho, surge a versão station do médio i30. O luxuoso Genesis, nas versões sedã e cupê, e a nova geração do Sonata devem ser reservados para o Salão de São Paulo.

# Kia – O novo Sorento será lançado em meados de maio. Na sequência está prevista a estreia do Cadenza com motor 3.8 V6 de 266 cv para substituir o Opirus. No Salão, a marca deve lançar a nova geração do Sportage e “testar” a receptividade do Koup ­ cupê derivado do novo Cerato ­ e do Rio ­ hatch que brigaria entre os compactos premium. Também está na pauta o Soul com motor flex e com uma versão com propulsor 2.0.

# Mercedes-Benz – O SLS AMG, o asa de gaivota, e o S400 híbrido vão chegar ao Brasil ainda no primeiro semestre. Para o Salão são esperados o E Touring, versão station do Classe E, e o E 500 Coupé com motor de 5.5 V8 de 388 cv.

# Mini – A marca vai começar a trazer o John Cooper Works com 211 cv no segundo semestre. A versão Crossover, ainda conceito, deve aparecer no motorshow paulistano.

# Mitsubishi – A Pajero Dakar, utilitário esportivo feito sobre a plataforma da L200 Triton, vai passar a ser produzida em Catalão, Goiás, ainda nesse primeiro semestre. Em julho, chega a versõa Evolution X do sedã médio Lancer.

# Nissan – A pick-up média Frontier pode receber uma versão esportiva.

# Peugeot – A pick-up compacta Hoggar estreia no fim de abril. No segundo semestre vai chegar o crossover 3008, importado da Europa. A linha média 308 será lançada também no segundo semestre, começando pela derivação sedã ­ o hatch só em 2011. No Salão de São Paulo serão mostrados os conversíveis 207 CC e 308 CC.

# Renault – O sedã médio Fluence vai ser lançado no segundo semestre e o Sandero deve ser reestilizado em outubro.

# Subaru – A marca japonesa passará a importar as novas gerações do Legacy e do Outback com motores 2.0 160 cv e 2.5 de 265 cv. Além disso, vai trazer a versão STI do Impreza sedã, a mais nervosa da linha com motor 2.5 de 230 cv.

# Toyota – A linha Hilux 2.7 vai ganhar motorização flex. No Salão, a marca deve mostrar o híbrido Prius e fazer um embate para testar o Ethos e o Yaris e decidir qual modelo vai fazer em 2011 na fábrica de Sorocaba, cujas obras já começaram.

# Volkswagen – As vendas da Amarok começam em maio. No mesmo mês, a SpaceFox vai ser reestilizada e ganhar versão i-Motion. A Saveiro também ganhará opção de câmbio automatizado e o novo Gol vai estrear configuração duas portas.
Perto do Salão surgirá a nova Touareg.

# Volvo – Em outubro, a marca sueca ­ agora sob controle da chinesa Geely ­ começa a trazer a nova geração do sedã médio-grande S60.

Trágicas descobertas: Seguradoras podem cobrir catástrofes naturais.




Seguradoras podem até cobrir catástrofes naturais, desde que cliente não exponha o veículo a riscos.


As cenas de motoristas que tentavam passar com seus carros por ruas alagadas no Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador deixaram evidente como a população está sujeita às catástrofes naturais. Estes eventos podem ter feito muitos proprietários correrem para verificar se suas apólices abrangiam tais situações. Independentemente do interesse momentâneo, os seguros com a chamada cobertura compreensiva – a cobertura total –, incluem danos aos veículos por causas naturais. Seja por enchentes ou deslizamentos. Um detalhe, porém, chama a atenção nas apólices. O segurado pode perder o direito à indenização se tentar atravessar um trecho alagado, por exemplo.

É o que se chama de “agravamento de risco”. Uma salvaguarda para as seguradoras, que está prevista nas normas da Superintendência de Seguros Privados – Susep. “O segurado perderá o direito à indenização se agravar intencionalmente o risco”. É o que prevê a Circular nº 256/2004 da entidade, no capítulo referente aos Seguros de Danos. “O segurado pode perder o direito de receber sua indenização em casos em que for comprovado que ele submeteu o bem àquele risco, ampliando intencionalmente os danos”, alerta Anderson Mello, diretor de automóveis da Sul América.

Para tal, trata-se de um processo que pode consumir mais de 30 dias e que levanta muitas questões. As seguradoras geralmente fazem uma vistoria técnica no veículo avariado. E os especialistas do ramo garantem que há como descobrir se o cliente se expôs ao risco.
Uma “pista” simples é se o carro teve o chamado calço hidráulico, que ocorre quando a água é aspirada através do escapamento e chega ao motor.

Ele pode ocasionar desde a quebra da biela até o empeno do virabrequim. “As seguradoras fazem análises técnicas e têm como revelar se houve um agravamento de risco por parte do cliente. Mas trata-se de uma questão polêmica”, adverte Luiz Henrique Cussen, diretor-presidente da corretora de seguros Machseg.

A questão é complexa e fica aberta a infinitas interpretações. Afinal, o cliente pode alegar que enfrentou uma situação de risco para escapar de outra. Ou que não tinha conhecimentos técnicos para saber o quanto aquele nível de água poderia afetar o seu carro. Talvez por isso, o número de casos do tipo contestados pelas seguradoras seja bem pequeno. Não há números oficiais, mas estima-se que apenas 5% dos sinistros causados por acidentes naturais tenham sido negados nos últimos 12 meses. “O agravamento de risco não é fácil de ser medido. Numa situação como a que ocorreu no Rio de Janeiro, por exemplo, é difícil falar que alguém agravou o risco com todas vias alagadas e a cidade em completo caos”, reconhece Marcelo Sebastião, diretor do Ramo de Automóveis da Porto Seguro.

De qualquer maneira, desde meados de 1960 as coberturas totais já incluem as causas naturais. E elas não se restringem a alagamentos, mas também a outras consequências das chuvas fortes, como ventanias, ressacas do mar que invadem as pistas e queda acidentais de árvores. Deslizamentos de encostas e chuvas de granizo também estão previstas nos contratos compreensivos. “É importante que o cliente observe, na contratação e renovação de seu seguro, que tipo de cobertura está adquirindo e quais as proteções que estão disponíveis. Com estas medidas o segurado evita muitos contratempos no momento do sinistro. Mas, no seguro mais tradicional, que é a cobertura compreensiva, as seguradoras cobrem esses tipos de evento”, explica Anderson Mello, diretor de automóveis da Sul América.

Instantâneas

# 95% de todos os seguros de automóveis contratados no país são do tipo cobertura total.

# A Susep esclarece dúvidas sobre deveres e obrigações de seguradoras e segurado através do site www.susep.gov.br ou pelo telefone 0800-021-8484.

# Na enxurrada do dia 5 de abril no Rio de Janeiro, a Porto Seguro registrou 80% a mais de solicitações de reboque por parte dos clientes. A empresa, inclusive, teve de mandar unidades de guincho de São Paulo para auxiliar na capital fluminense.

# Muitas seguradoras lançaram centrais de atendimento específicas para sinistros de enchente em São Paulo a partir de janeiro.

Perda total

Os sinistros provocados por acidentes naturais costumam aumentar significativamente no verão, estação do ano marcada pelo forte calor e pelas chuvas fortes no Brasil. Em média, o chamado índice de sinistralidade aumenta 20% nos meses de janeiro a março. Mas, só no início do ano, com a chuva incessante em São Paulo, este índice chegou a aumentar em 30%, em média, nas seguradoras. O mesmo ocorreu no Rio de Janeiro, com um aumento de 30% a 40% nos pedidos de sinistro por conta da chuva avassaladora do dia 5 de abril. “Se ocorrer de o veículo ficar alagado, o segurado deve acionar a seguradora, solicitando um guincho para levar o veículo para um local seguro”, orienta Anderson Mello, diretor de automóveis da Sul América.

Na maioria dos casos, 60% em média, os carros que são afetados por enchentes em alagamentos têm perda total. Regra geral, se a água ficar abaixo do painel, o modelo tem chances de ser recuperado. Mas se o nível da água ultrapassa o assento do banco e chega ao painel, a perda total é praticamente irreversível.

“Nestes casos, entra água nas partes elétricas do carro e até nos módulos do airbag, caso o carro seja equipado com esse item. Isso sem falar no estofamento do veículo”, explica Luiz Henrique Cussen, presidente da corretora de seguros Machseg.

O que o seguro total realmente cobre:

# Colisões – Compreende batidas e capotamentos.
# Roubo/furto – Seja estacionado em via pública, na garagem do cliente ou assaltos a mão armada.
# Incêndio – Incêndio total ou parcial, explosões e até queda de raios.
# Inundação – Danos causados por enchente, temporal ou mesmo ressaca do mar. Ainda inundação em subsolos e garagens subterrâneas. Caso fique comprovado que o carro foi exposto a risco indevidamente, pode-se perder a cobertura.
# Ventos fortes – Colisões causadas por ventos fortes, ciclones, tornados e furacões que arraste o veículo ou arremesse objetos contra ele. Também inclui quedas de árvore provocadas pelo vento. Se o cliente sair de casa nessas situações, pode perder a cobertura.
# Granizo – Cobre as avarias causadas no veículo por chuvas de granizo, tanto na lataria quanto nos vidros.
# Queda acidental de qualquer objeto sobre o veículo – Refere-se a postes, árvores, vasos de plantas, muros e outros objetos que podem cair e amassar ou danificar o carro.
# Deslizamentos de terra – Ressarcimento no caso de o veículo ser arrastado ou soterrado por um deslizamento de terra ou de encosta. Mas, se o carro estiver em uma área condenada pelas autoridades responsáveis, por exemplo, o cliente pode perder direito à indenização.

Nissan Leaf surpreende.












Elétrico japonês soma mais de 6,5 mil reservas nos Estados Unidos.

Passaram-se somente sete dias após o início das reservas do Nissan Leaf, mas a fabricante já acumula mais de 6,5 mil pedidos para o elétrico. O custo de US$ 100 (cerca de R$ 170) não impediu a grande procura – nas três primeiras horas de abertura dos pedidos a Nissan registrou 2,7 mil reservas.

Porém colocar o nome da lista não garante a pronta entrega do Leaf. O objetivo da Nissan em um primeiro momento é saber onde há maior demanda pelo modelo para posteriormente concentrar a venda das primeiras unidades nestes locais.

Com preço sugerido de US$ 32.780 (aproximadamente R$ 55,7 mil pela cotação atual), o Leaf terá descontos para carros ecológicos que podem baixar o preço para cerca de R$ 50 mil. A Nissan dos Estados Unidos também disponibilizará a opção de leasing, com parcelas mensais de US$ 349 (cerca de R$ 600) por três anos. Completando o pacote de benefícios, a fabricante oferece o equipamento de recarga do carro para ser instalado em casa, com mão de obra inclusa.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

SEGREDO - Ford prepara nova Ranger.


















Picape ganhará plataforma global e pode mudar de nome em 2012.

Reestilizada ano passado no Brasil, a Ford Ranger já tem data para a próxima mudança. Em 2012 a picape ganhará uma nova geração e pode mudar de nome. Os primeiros protótipos já foram flagrados, como você pode conferir no flagra feito pela agência Automedia.

A meta da Ford é unificar os modelos Ranger. Atualmente a única coisa em comum entre a picape argentina e a norteamericana é o nome. O novo modelo será montado sobre a plataforma global T6 e pode adotar o nome F-100.

Segundo a Automedia, a nova Ranger irá usar nos Estados Unidos a nova geração de motores a gasolina da Ford, chamada de EcoBoost. A versão utilizada será um motor de 1,6-litro com turbo e injeção direta de combustível, capaz de gerar 177 cv. O propulsor adotado no Brasil será um 3-litros turbodiesel com 156 cv.

Por aqui a nova Ranger terá como concorrentes a Toyota Hilux e as novas Chevrolet S-10 e VW Amarok – esta com chegada confirmada para o mês que vem.

Sandero SUV (Duster) chega ao Brasil em 2011.








Na Europa, onde já está sendo comercializado, o Duster ganhou o título de "SUV mais barato do mundo"

Apesar das vendas recordes registradas nos últimos tempos, o mercado brasileiro de automóveis ainda apresenta certos espaços. Um deles diz respeito ao segmento de utilitários esportivos compactos, onde o Ford EcoSport praticamente não tem concorrentes, exceção para o japonês Chery Tiggo e o recém-lançado Hyundai Tucson "made in Brazil". Pensando justamente neste mercado, a Renault vai produzir no Brasil em 2011 o Duster – modelo desenvolvido por sua subsidiária romena Dacia –, que tem como missão abocanhar parte do reinado de sete anos do SUV da Ford.

Na Europa, onde já está sendo comercializado, o Duster ganhou o título de "SUV mais barato do mundo", dado pela World Records Academy – organização americana que certifica recordes mundiais. Os preços confirmam. Por lá a versão de entrada do utilitário compacto tem preço inicial de 10.500 euros, algo em torno de R$ 25.600, já com airbags frontal e lateral, ABS, vidros dianteiros elétricos, direção hidráulica, entre outros. A versão intermediária, chamada Ambiance, custa 12.300 euros, o equivalente a R$ 30 mil, e apresenta a mesma motorização da versão básica, porém com 4x4. Traz ar-condicionado, ajuste de altura do volante, retrovisores elétricos, computador de bordo e outros itens de conforto. Já a versão topo de linha Laureate custa 15.600 euros, cerca de R$ 38 mil, e soma ainda rádio/CD/MP3, controle de estabilidade ESP e banco do motorista com regulagem de altura.

No Brasil, o modelo ainda não tem previsão de preço. Ele será produzido na planta da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná, de onde saem Logan, Sandero, Mégane, Scénic, além de Nissan Master e Livina. O Duster utiliza a mesma plataforma do Logan, o que abriu caminho para a produção do utilitário na fábrica paranaense. Seu rival EcoSport também aproveita uma plataforma de um modelo menor – a do Ford Fiesta.

O exterior do Duster apresenta linhas familiares, misturando alguns conceitos utilizados em outros modelos Renault com design "agressivo". A caixa de rodas é protuberante, e dela parte uma linha que corta a lateral, na altura da maçaneta, até a traseira do veículo.
Seu para-choque é bojudo, garantindo a "robustez" típica aos modelos fora-de-estrada. O conjunto ótico apresenta elementos arredondados, enquanto as lanternas traseiras posicionadas na vertical são simples, sem comprometer o conjunto estético do veículo.

Lançado oficialmente no último Salão de Genebra, em março, o Duster apresenta três opções de motorização. Duas a diesel, 1.5 litro dCi de 85 cv e 100 cv, e uma a gasolina 1.6 litro 16V capaz de desenvolver 110 cv – este propulsor também é feito no Brasil e utilizado aqui em modelos como o Sandero e o Mégane.

Primeiras Impressões

Para lá de Marrakech por Adrian Mitrea/do StiriAuto/Romênia
exclusivo para Auto Press

(Marrakech/Marrocos) – Finalmente foi testado o primeiro SUV da história da romena Dacia, o Duster. O utilitário apresenta um bom desempenho no asfalto, mas em terrenos acidentados são perceptíveis alguns inconvenientes. O teste foi realizado em 120 quilômetros no deserto marroquino utilizando duas das motorizações disponíveis: 1.6 16V a gasolina com 110 cv, e 1.5 litro a diesel com 85 cavalos. Ambos com tração dianteira.

A versão a diesel é muito convincente. Como o carro pesa menos de 1.200 kg, se tem a impressão de uma aceleração rápida, como em um Sandero. As curvas não são um problema para o primeiro SUV da Dacia, que se sai bem na trajetória. O espaço interno também é bom, como no Logan, de quem o Duster utiliza a plataforma.

Já o motor a gasolina de 110 cv parece mais lento do que o diesel 85 cv. Isso porque a versão movida a gasolina precisa estar em marcha mais alta para alcançar desempenho semelhante ao do diesel, sendo consequentemente mais ruidoso. Uma característica comum de ambas as versões é o sistema de direção. No asfalto, seu funcionamento é firme e preciso, mas nas estradas acidentadas é possível sentir a vibração das rodas. A explicação é que a direção é a mesma de outros modelos da Dacia para asfalto, sem alterações significativas, para não aumentar os custos do utilitário compacto.

O Duster conta com caixa de marcha de cinco velocidades. A primeira marcha é curta, o que garante que subidas íngremes sejam vencidas sem acelerar demasiadamente. O interessante, eficaz e barato sistema 4X4 foi herdado do Nissan Murano, a partir de parceria entre as montadoras francesa e japonesa. O módulo de controle de tração oferece três opções: 2WD, Auto e Lock. Na primeira posição – 2WD – o Duster 4X4 se transforma em um carro com tração dianteira, ideal para rodar em estradas. A opção Auto garante a tração do modelo de acordo com a necessidade, distribuindo torque automaticamente entre os eixos. Já a função Lock faz com que a força seja distribuída igualmente entre a traseira e a dianteira, operando todas as rodas ao mesmo tempo.

O Duster provou ser muito capaz no "fora da estrada" e mostrou como ponto forte estabilidade nas curvas. O motor 1.5 litro a diesel de 85 cv tem bom desempenho, a caixa de cinco velocidades é muito precisa e a elevada posição de condução agrada. Como pontos fracos, ele perde um pouco comunicação entre as rodas e o volante em velocidades mais elevadas. Além disso, o motorista sente demasiadamente as rochas em terreno acidentado. A versão a gasolina 1.6 litro 4X2 tem pedal macio demais e suspensão muito rígida.

Perua do i30 chega em junho.







Preço inicial da versão familiar será de R$ 56 mil.

A Hyundai consegue proezas no mercado brasileiro. Depois de alcançar patamares de vendas surpreendentes para os utilitários esportivos Tucson e Santa Fe – e também números significativos para o sedã grande Azera –, a marca sul-coreana extrapolou a receita com o i30.

Mas além de realçar o costumeiro e agressivo custo/benefício, já aplicado em todos os seus automóveis por aqui, com o hatch médio a montadora tratou de praticar um eficiente marketing, comparando, com certo exagero, o carro com modelos da BMW.

Nessa mesma lógica, a Hyundai vai ampliar a linha do i30 no Brasil, a partir de junho, com a importação da versão perua CW do modelo. E torce para que as vendas, este ano em 3 mil unidades mensais só com o hatch, também se ampliem.

O CW quer realçar uma faceta – bem discreta – “aventureira” do i30. É a sigla para “Crossover Wagon”. No estilo, contudo, essa porção off-road do médio tem um jeitão muito mais familiar de perua. É verdade que o modelo bem um aspecto bem “parrudinho”.

Em relação ao hatch, o comprimento é naturalmente maior: 4,47 metros contra os 4,24 m do dois volumes. Os 1,77 m de largura e 2,65 m de entre-eixos permanecem na station wagon. Mas por conta de um suporte para bagageiro de teto, a altura é ampliada em 12 cm e chega a 1,56 m.

A robustez também ganha eco no teto com caimento em arco na terceira coluna, linha de cintura em cunha, o vidro espia quase triangular, o rack no teto e as caixas de rodas bem delimitadas. Na traseira, o i30 CW adota lanternas verticais e paralelas ao vidro traseiro, que seguem o estilo do hatch médio. A janela ampla e retilínea contrasta com a tampa do porta-malas abaulada, enquanto os para-choques se sobressaem em relação à porta traseira. A frente é idêntica ao hatch: faróis angulosos, capô abaulado e grade frontal com um filete cromado e a logomarca da Hyundai.

Na parte de motorizações, a marca sul-coreana vai seguir a estratégia enxuta, o que significa compartilhamento de peças e estoque mais simplificado. Ou seja, o i30 CW vai usar o mesmo propulsor 2.0 16V do i30 hatch e do Tucson, com comando de válvulas variável na admissão. A unidade de força gera 145 cv de potência (a 6 mil RPM) e torque máximo de 19 kgfm disponível nos 4.500 rpm.

A transmissão, assim como nos dois volumes, terá a opção de câmbio manual de cinco marchas ou transmissão automática de quatro velocidades. A suspensão é independente do tipo McPherson na frente e independente com braços múltiplos atrás.

Na lista de equipamentos, a Hyundai também vai manter a configuração única para o CW no Brasil, com diferentes pacotes de equipamentos a cada faixa de preço. Todos os modelos da station wagon chegarão ao Brasil com airbag duplo e freios com ABS.

Na parte de conforto, ar-condicionado, direção elétrica, trio, rádio/CD/MP3, sensor de chuva, keyless, entre outros. Esta versão inicial do i30 CW deve começar em R$ 56 mil, cerca de R$ 2 mil a mais que o i30 hatch básico.

A perua média ainda pode receber airbags laterais e do tipo cortina, controles eletrônicos de estabilidade e de tração, teto solar, encostos de cabeça dianteiros ativos, ar-condicionado automático e sensor de obstáculos traseiro. O que deve fazer a versão top chegar a R$ 75 mil. Um custo/benefício agressivo em um nicho carente de novidades e de concorrentes.

Afinal, a Peugeot 307 SW e o Renault Mégane Grand Tour estão em fase de “despedida” e o Volkswagen Jetta Variant só chega em versão topo de linha com preços acima de R$ 84 mil. Um panorama que pode ser favorável para a Hyundai deslanchar mais uma vez.

Cadeirinha !!! Obrigatoriedade começa em junho.



Falta de cadeirinha vai dar multa e apreensão do carro.




A "recomendação" do uso de cadeirinha para transportar crianças de até sete anos e meio em carros tem os dias contados. A partir do dia 9 de junho o uso do equipamento será obrigatório. A resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito aprovada no plenário federal prevê detenção do automóvel até regularização e multa de R$ 191,54, com sete pontos na carteira. A determinação está prevista na resolução e é válida para todo território nacional.

Segundo o especialista em Gestão e Normatização de Trânsito, Marcos Antonio Ribeiro Farto, a nova resolução oferece condições mais segura para que, em qualquer que seja o evento, a criança sofra o mínimo de prejuízo na sua integridade física.

O uso correto da cadeirinha diminui em 70% a possibilidade de um bebê morrer em um acidente de trânsito. Vale lembrar que criança no banco da frente só é permitido acima de 10 anos de idade.

Honda City ganha novo desenho.











Li Nian Everus faz uma releitura do sedã compacto.





A Guangqi Honda Automobile irá apresentar no Salão de Pequim uma versão diferente do City. Baseado no sedã compacto, o Li Nian Everus foca no visual futurista – que incluem faróis duplos e uma traseira que lembra o Mitsubishi Eclipse do início dos anos 90.

Apesar da Honda não ter divulgado dados do veículo, detalhes da carroceria, como portas e colunas, apontam para a herança do City, que também pode emprestar o motor 1,5-litro para o modelo. O modelo exposto no Salão de Pequim é um conceito, mas a versão de produção já está confirmada para o final do ano.