Vendo 2010 - 3.700 Km

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Março teve recorde de tudo

Produção brasileira teve um aumento de 32,5% em relação a fevereiro.


Na sua última coletiva como presidente da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos, hoje, Jackson Schneider anunciou recorde de tudo na indústria. Março foi o melhor da história, teve também a melhor média diária, o melhor mês em produção e fechou o trimestre como o melhor da história tanto em vendas quanto em produção. A produção de caminhão também registrou o melhor trimestre da história. Nada mal para passar o bastão ao seu sucessor, Cledorvino Beline.

A produção brasileira teve um aumento de 32,5% em março, em relação a fevereiro e quando comparado com o mesmo mês de 2009, o crescimento foi de 20,3%. A indústria produziu 331 mil veículos. Mesmo assim não foi suficiente para acompanhar as vendas. A prova de que o licenciamento foi maior do que se produziu é que fevereiro fechou com 32 dias de estoques e março caiu para 18 dias, um número considerado muito baixo para não haver falta de modelos nas concessionárias. No acumulado do ano, a produção cresceu 24,4%.

Para Schneider, abril será um mês de acomodação, mas "deve vender bem, porque existem carros em estoque faturados sem IPI e também licenciamentos que foram feitos neste mês, com vendas efetuadas no mês passado. Mas não dá para querer repetir a média diária de vendas. Em março tivemos uma média de 15.380 unidades. É muita coisa. Acho muito difícil repetir este número".

Apesar de já estarmos com um crescimento de 17%, o presidente da Anfavea mantém a previsão de crescimento de 8,2% neste ano. É considerado um número conservador, mas como todo ano, a entidade sempre prefere errar para baixo do que superdimensionar o mercado.

Outra boa notícia é que a inadimplência continua caindo. Março fechou com 4,2%. A inadimplência de todos os bens é de 7,2%, segundo o Banco Central. Este bom comportamento de vendas e de inadimplência é vista por Schneider como o bom momento por que passa o Brasil que prevê um PIB entre 5,5% e 6%. Com este cenário, o mercado deverá se acomodar até o meio do ano e no segundo semestre voltar ao seu crescimento normal.

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